Ser Krahô-Kanela, primeiramente, é a gente ter conseguido voltar pro nosso território

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Souza, Kariny Teixeira de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4912531385766259
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Antropologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2884
Resumo: Esta dissertação consiste em uma etnografia da sociogênese do grupo indígena Krahô--Kanela (TO). Pretendo demonstrar como se deu a constituição deste grupo étnico e suas reelaborações identitárias face a um processo de territorialização e mobilização política pela demarcação de sua terra tradicional, por eles denominada Mata Alagada. Analiso também como os Krahô-Kanela operam os critérios político-organizativos de pertencimento e inclusão a este grupo étnico. Para tanto, refletirei sobre o caráter histórico, processual, relacional, situacional, político e simbólico da identidade. Abordarei ainda o processo de reconhecimento étnico e territorial dos Krahô-Kanela, examinando o posicionamento e a intervenção do Estado - mais especificamente da FUNAI, do INCRA e do Ministério Público Federal - em relação à aplicação das políticas relacionadas com direitos étnicos e territoriais, bem como as formas de atuação e mediação por parte de cientistas sociais, entidades da sociedade civil e do movimento indígena em apoio à luta deste grupo.