Ser Krahô-Kanela, primeiramente, é a gente ter conseguido voltar pro nosso território
Ano de defesa: | 2011 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Museu Amazônico BR UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2884 |
Resumo: | Esta dissertação consiste em uma etnografia da sociogênese do grupo indígena Krahô--Kanela (TO). Pretendo demonstrar como se deu a constituição deste grupo étnico e suas reelaborações identitárias face a um processo de territorialização e mobilização política pela demarcação de sua terra tradicional, por eles denominada Mata Alagada. Analiso também como os Krahô-Kanela operam os critérios político-organizativos de pertencimento e inclusão a este grupo étnico. Para tanto, refletirei sobre o caráter histórico, processual, relacional, situacional, político e simbólico da identidade. Abordarei ainda o processo de reconhecimento étnico e territorial dos Krahô-Kanela, examinando o posicionamento e a intervenção do Estado - mais especificamente da FUNAI, do INCRA e do Ministério Público Federal - em relação à aplicação das políticas relacionadas com direitos étnicos e territoriais, bem como as formas de atuação e mediação por parte de cientistas sociais, entidades da sociedade civil e do movimento indígena em apoio à luta deste grupo. |