Coinfecção viral como elemento imunomodulatório na tuberculose pulmonar
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5931 |
Resumo: | A tuberculose se investe na atualidade de grande importância sanitária devido a sua alta prevalência e letalidade. Possui resistência e acomete grupos populacionais vulneráveis. O citomegalovírus (CMV) e o vírus Epstein Barr (EBV), após a aquisição inicial, são capazes de estabelecer latência nos tecidos, provocando efeitos modulatórios no sistema imune, podendo proteger de infecções intercorrentes, mas favorecendo o câncer e a autoimunidade em indivíduos com o background genético favorável. O presente trabalho é um estudo de caso controle com o objetivo de verificar se a coinfecção viral pelo EBV e CMV influencia no aparecimento da Tuberculose (TB). Procedeu-se à sorologia IgG e IgM para EBV e CMV, e à pesquisa do genoma viral por meio da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase em tempo real no plasma de pacientes com TB e controles (indivíduos que tiveram contacto intradomiciliar com casos index de tuberculose). Participaram 68 pacientes com idade entre 18 a 36 anos e 56 controles pareados. Observou-se que 100% de casos e controles eram IgG positivos para EBV; 100% de casos e 96,4% de controles eram IgG positivos para o CMV, portanto, nessa pequena amostragem transversal, confirmou-se a alta prevalência da infecção pelo EBV e CMV, mas, não se observou associação entre a infecção/latência dos vírus e a ocorrência de tuberculose. Verificou-se baixa presença do genoma viral no plasma: 7 ocorrências nos casos (10,3%) e 9 ocorrências nos controles (16,1%). Apesar da diferença numérica, talvez mostrando uma tendência, não houve significância estatística. É muito importante a continuidade do estudo, desta feita em uma coorte longitudinal de indivíduos expostos (contactantes domiciliares), com maior “n” amostral, e faixa etária populacional menor, que comporte maior prevalência de expostos soronegativos para o EBV e CMV, permitindo observar contraste com expostos seropositivos. |