Flutuação populacional de Thlastocoris laetus (Hemiptera: Coreidae) no Amazonas
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8579 |
Resumo: | O abacaxizeiro apresenta vulnerabilidade às pragas, as quais estão entre os fatores que podem interferir na produção dos frutos. Dentre estes pode-se destacar Thlastocoris laetus (Hemiptera: Coreidae). Este percevejo ataca os frutos e o pedúnculo da infrutescência, podendo levar as plantas à morte. Ainda são escassos estudos relacionados à bioecologia e controle biológico. O presente estudo objetivou avaliar a flutuação populacional de Thlastocoris laetus (Mayr, 1866) e os principais fatores que influenciam essa flutuação populacional, assim como ocorrência de parasitismo natural em ovos desta praga, e verificar a distribuição espacial dos percevejos em campo. O estudo foi desenvolvido no período de janeiro a dezembro de 2020. A área estabelecida foi a Fazenda Experimental da Universidade Federal do Amazonas. Em um pomar de 540 m2 cultivado com abacaxi da cultivar “Turiaçu”. Para obtenção de dados foram realizados registros e remoção de percevejos adultos e suas formas imaturas (ovos e ninfas), sendo executado avaliações nas seguintes estruturas vegetais: filhotes, frutos, coroas, pedúnculo e folhas. As coletas dos espécimes de percevejos foram realizadas no período da manhã, a cada quinze dias em vinte plantas selecionados aleatoriamente. A população do percevejo do abacaxi foi associada a fenologia do abacaxi e aos fatores climáticos em cada época de coleta. O parasitismo de ovos em campo foi avaliado nas mesmas plantas em análises. O parasitismo foi calculado pela relação entre o número de ovos parasitados e o total de ovos contabilizados na postura. Também foram coletadas as estruturas da planta de abacaxi contendo massas de ovos. As taxas de parasitismo foram estimadas considerando-se o total de ovos recolhidos e o número de parasitoides emergidos. Para identificação dos padrões de distribuição espacial de T. laetus foram avaliadas amostras obtidas da flutuação populacional de percevejos coletados. Os modelos matemáticos utilizados para avaliar a distribuição espacial foi determinado pelos índices de dispersão e distribuições de frequências. A flutuação populacional de T. laetus apresentou dois picos populacionais para adultos, ocorrendo nos meses de fevereiro e março e, três para ninfas, ocorrendo nos meses de fevereiro, maio e julho. A precipitação pluvial não afetou consideravelmente a população de T. laetus, sendo que as maiores populações, ocorreram entre os meses de janeiro a julho relacionado à presença de frutos na área. Foram identificadas na pesquisa três espécies de parasitoides de ovos que juntas apresentaram taxa de parasitismo de 46,15% considerado eficiente no parasitismo natural. A binomial negativa foi satisfatória demonstrando que população de ninfas e adultos de T. laetus tem uma distribuição agregada na cultura do abacaxi. |