Caracterização cultural, morfológica, molecular e patogênica de isolados de Colletotrichum spp. associados à antracnose da Pimenta-de-cheiro (Capsicum chinense Jacq.) no Estado do Amazonas
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5486 |
Resumo: | No Amazonas o cultivo de pimenta-de-cheiro (Capsicum chinense Jacq.) está sujeito ao ataque de diversos patógenos, destacando-se as doenças fúngicas, dentre estas a antracnose causada por Colletotrichum spp., é uma das mais importantes, pois causa danos aos frutos e inviabiliza a comercialização. Dada a importância comercial dessa doença, esse trabalho teve por objetivo realizar a caracterização morfocultural, molecular e patogênica de isolados de Colletotrichum spp. oriundos de frutos com sintomas de antracnose em pimenta-de-cheiro, coletados em municípios produtores do Estado do Amazonas (Iranduba, Itacoatiara, Presidente Figueiredo e Manaquiri). O ICM variou de 19,29 a 12,77 mm. A cor do verso das colônias variou entre branca à cinza escura. A cor do reverso da colônia variou de branca, castanha, creme, laranja, marrom escura, preta e cinza. A maior parte dos isolados apresentaram crescimento aéreo moderadamente abundante, seguido de aéreo abundante e reduzido. Os conídios observados foram do tipo oblongo/cilíndrico, com dimensões variando de 15,4 a 9,0 μm de comprimento, 5,5 a 2,9 μm de largura e 4,0 a 2,6 μm de relação comprimento largura. O formato dos apressórios foram arredondados, levemente lobado e lobado, com dimensões de comprimento variando de 14,6 a 7,3 μm, largura de 8,8 a 5,2 μm e relação comprimento/largura de 1,7 a 1,1 μm. Cinco isolados não produziram apressórios. O teste de patogenicidade cruzada possibilitou observar que os isolados oriundos de Presidente Figueiredo, Itacoatiara, Manaquiri e Iranduba apresentaram alta variabilidade quanto ao diâmetro médio das lesões (mm), índice de infecção (%) e incidência (%) quando inoculados nas diferentes espécies de Capsicum usadas no presente estudo. A genotipagem por Ap-PCR evidenciou alta diversidade genética dentre e entre isolados de uma mesma procedência. Os resultados demonstram, possivelmente, a existência de mais de uma espécie de Colletotrichum associada à antracnose em pimenta-de-cheiro no Estado do Amazonas. |