Resistência de genótipos de pimenta-de-cheiro (capsicum chinense jacq.) à antracnose (colletotrichum brevisporum)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Souza, Leonor Cristina Silva
Orientador(a): Hanada, Rogério Eiji
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA
Programa de Pós-Graduação: Agricultura no Trópico Úmido - ATU
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://repositorio.inpa.gov.br/handle/1/5301
http://lattes.cnpq.br/6425397084771634
Resumo: A antracnose é a enfermidade mais importante da pimenta-de-cheiro (Capsicum chinense), podendo ocasionar perdas de mais de 50% da produção. A espécie Capsicum chinense é amplamente cultivada em áreas de terra firme no Amazomas e apresenta bastante relevância para o comércio de hortaliças do Estado. Apresenta alta diversidade genética e por isso, elevado potencial para uso no melhoramento genético. Frutos maduros de pimenta-de-cheiro foram obtidos das propriedades produtoras da cultura nos municípios de Iranduba, Manacapuru, Rio Preto da Eva e Presidente Figueiredo. Foram realizados experimentos em plântulas (Fase I) e em frutos destacados (Fase II). O primeiro foi conduzido em casa-de-vegetação em delineamento inteiramente casualisado com 102 genótipos e quatro repetições. As plântulas foram pulverizadas com o inóculo do isolado INPA 2787 (Colletotrichum brevisporum) na concentração de 106 conídios mL-1. Aos 7, 14 e 21 dias após a inoculação foram realizadas avaliações de severidade da doença utilizando escala de notas (1=resistente a 6=altamente suscetível), e foram selecionados genótipos com resistência, os quais foram levados a campo. Os frutos de 28 genótipos foram colhidos para proceder-se ao segundo experimento, que foi conduzido para dois estádios de frutificação (imaturo e maduro), com 15 frutos cada. Os frutos foram inoculados com o patógeno e tiveram as suas áreas lesionadas pela antracnose mensuradas após 7 e 14 dias. Os resultados mostraram que as áreas lesionadas nos frutos imaturos variaram de 0,3 a 9,7 cm2 e nos maduros as áreas variaram de 0,2 a 9,9 cm2. Os genótipos RPE41 e MPU29 indicaram resistência à antracnose, em ambos estadios. Também foi realizada a caracterização morfoagronômica dos frutos. Houve variabilidade para massa (5,58 a 13,74 g), comprimento [C] (4,08 a 8,16 cm), diâmetro [D] (1,74 a 2,54 cm), e relação C/D (1,88 a 4,70) do fruto. Adicionalmente foram identificadas nas folhas das pimenteiras a infecção natural por vírus, por microscopia eletrônica de transmissão e teste molecular, que confirmaram a presença dos vírus Cucumber mosaic virus e Pepper mottle vírus, com transmissão por meio do vetor afídeo da espécie Aphis gossypii.