Imagens das infâncias nos tempos e espaços do brincar: um olhar para as crianças da Vila da Felicidade, em Manaus.
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9159 |
Resumo: | Este estudo assume o propósito de investigar as expressões infantis representadas no brincar e configuradas nos desenhos. A ideia consiste em compreender os processos de construção simbólica nas dimensões culturais e subjetivas. O brincar é visto como um tempo e espaço pertencente à criança e de seu domínio sociocultural e físico-corporeo. Os desenhos são vistos como formas particulares de inscrição das culturas da infância; meios de comunicação das crianças com os seus pares e com os adultos; formas de representação de seus saberes e concepções de mundo; e, também, como expressão de sua imaginação criativa e de sua sensibilidade estética. A metodologia adotada segue a trilha das abordagens qualitativas sem exclusão dos aspectos quantitativos, elegendo o aporte teórico das Ciências Humanas numa tessitura interdisciplinar dos assuntos abordados. A pesquisa de campo foi realizada numa escola municipal da Vila da Felicidade, localizada no bairro do Mauazinho, em Manaus, no Amazonas. Dentre os múltiplos aspectos constatados ficou patente o fato de que é necessário que a Sociologia da Infância estabeleça uma maior aproximação com os processos de constituição das culturas da infância, apontando para o rompimento com os esquemas tradicionalistas de análise fundados nas tendências diretivistas e intervencionistas, que ainda pesam sobre o desenvolvimento infantil. Deve-se considerar, por fim, que as crianças são constructos sociais que se constroem a si próprias, elaborando suas brincadeiras e as formas de brincar, esboçando suas infâncias em diferentes contextos e situações. |