Equações de volume para região sul do estado do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Trevisan, Érico Fernando
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8145796362103401
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6957
Resumo: A exploração madeireira em regime de manejo florestal sustentável tem colaborado com o desenvolvimento econômico da região. Entretanto, ainda há uma necessidade de maior domínio sobre a quantificação produtiva da floresta. Atualmente, o volume comercial é obtido por meio de modelo que tem como fundamento a multiplicação do volume do cilindro pelo fator de forma médio igual a 0,7. Dentro desse contexto, seis modelos de regressão, sendo três de simples entrada e três de dupla entrada, foram testados com o objetivo de selecionar o melhor modelo para estimar o volume de árvores comerciais em pé numa área de manejo florestal sustentável (MFS) licenciada no município de Novo Aripuanã-AM, Sul do estado do Amazonas. Uma cubagem rigorosa (Smalian) de 361 árvores-amostras de 15 espécies e diâmetros variando entre 50 – 186 cm foram utilizados para desenvolver equações de volume. Para a seleção do melhor modelo foram usados os critérios de seleção estatísticos, Syx(%), R²ajustado, Incerteza (%), Critério de Informação de Akaike (AIC), seguindo o ranking sugerido por Bartoszeck (2000). Entre os modelos de simples entrada o modelo de Kopezky e Gehrhardt V = 0,8643 * 0,0007*DAP² (R²aj. = 0,82) apresentou melhores resultados no ranking de seleção, e entre os modelos de dupla entrada o modelo de Meyer V = 7,3035 + (-0,1045*DAP) + 0,0004*DAP² + 0,0145*(DAP*Hc) + 0,0000*(DAP²*H) + (-0,7813*Hc) (R²aj. = 0,88) foi o que melhor se ajustou. Um grupo de 38 árvores-amostra foram utilizadas para validar através da estatística do Qui-quadrado (X²), os volumes estimados pelos modelos volumétricos que melhor se ajustaram ao volume observado na cubagem. A forma das árvores foi definida como o fator de forma médio para todas as espécies amostradas (ff x ̅ = 0,68). Com o uso do fator de forma 0,7 proposto por Heinsdijk, superestima o cálculo da volumetria da Floresta Ombrófila Densa de Dossel Emergente da região Sul do município de Novo Aripuanã-AM, o que mostra importância de ajuste de modelos volumétricos locais para melhorar a precisão da estimativa do volume de madeira em pé e consequente liberação de créditos virtuais no Sistema-DOF. Os resultados mostram ser possível a aplicação deste modelo em determinações de volume de árvores em pé na região Sul do Estado do Amazonas.