Resiliência e adaptabilidade dos sistemas socioecológicos ribeirinhos frente a eventos climáticos extremos na Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Nascimento, Ana Cristina Lima do
Outros Autores: lattes não encontrado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6335
Resumo: Estudos recentes apontam para as grandes variações dos níveis dos rios, que estão deixando as comunidades ribeirinhas mais vulneráveis devido à frequência e intensidade hidrológicas extremas. Neste trabalho procurou-se fazer uma avaliação acerca da resiliência e adaptabilidade dos sistemas socioecológicos ribeirinhos, frente à esses eventos (cheias e vazantes extremas), a partir da percepção dos moradores do distrito da Terra Nova, localizado no município de Careiro da Várzea no Amazonas. A forma como a natureza se manifesta em decorrência desses eventos tem ajudado os moradores deste distrito a perceberem as alterações que estão acontecendo na dinâmica da paisagem varzeana, como a mortandade de árvores frutíferas e a mudança do uso e ocupação desse espaço. Tais mudanças no ambiente vêm comprometendo as atividades sociais e econômicas dessas comunidades, no que tange à infraestrutura educacional, mobilidade, atividades na agricultura, pesca e pecuária, além de comprometer as estruturas e até modificações nas moradias. Dessa forma, esse estudo traz a discussão sobre o entendimento da capacidade de resiliência que está intimamente ligada às estratégias adaptativas desenvolvidas por esses moradores e suas habilidades no enfrentamento das dinâmicas hidrológicas atípicas, que tem levado à transformabilidade de seus modos de viver e de morar na várzea do Careiro.