O singelo Hans Castorp: contexto e debates na formação do protagonista d'A Montanha Mágica, de Thomas Mann (1912-1924)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Sá Junior, José Bosco Ferreira de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9894618163690545
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8613
Resumo: O singelo Hans Castorp: contexto e debates na formação do protagonista d’A Montanha Mágica, de Thomas Mann (1912-1924) caracteriza-se por sua natureza transdisciplinar. Tendo como problemática o conjunto de ideias em ebulição, no início do século XX, na Europa, investigamos o contexto de produção e as temáticas relacionadas à formação cultural de Hans Castorp n’A Montanha Mágica (1924). Circunscrito a um arco de doze anos, o período de composição da narrativa correspondeu ao momento em que a civilização europeia passava por transformações de cunho cultural, artístico, econômico e social. Tal contexto influenciou na forma adquirida pela obra, e o seu autor, Thomas Mann, teve sua carreira e vida pessoal marcadas pela profusão de eventos que o levaram a reavaliar o papel da arte, do artista e da própria literatura, nas décadas de 1910 e no início da década seguinte. Além de analisarmos a relação entre os contextos e o período de composição da obra, notaremos como, por meio de minuciosa leitura dos debates entre Lodovico Settembrini e Leo Naphta, o escritor produziu relevante síntese das ideias em disputa em sua sociedade. Em meio ao debate intelectual, temos a formação do “singelo” Hans Castorp, protagonista da trama, e responsável por, através de suas experiências, irradiar renovados sentidos sobre o tempo, a vida e sua civilização.