Centralidade urbana em cidades ribeirinhas da Amazônia: Parintins-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Souza, Valdilene Siqueira de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5841506915835682
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5997
Resumo: Este trabalho pretende analisar e caracterizar a centralidade urbana em Parintins, apontando parâmetros de relações entre o centro e centralidade urbana com a dinâmica das águas; identificando comércio e serviços em áreas específicas buscando caracterizá-las como centralidade urbana. A partir de levantamento /bibliográfico sobre o tema, pesquisa documental e persistente trabalho de campo com observação, realização de entrevistas e aplicação de formulários foi possível identificar a centralidade móvel a partir do regime hidrológico na área da Francesa e orla da parte norte da cidade, por onde correm as águas do rio Amazonas; também foi identificada a centralidade transitória decorrente do Festival Folclórico de Parintins, onde a Praça da Catedral, Praça dos bois, Praça Eduardo Ribeiro e Currais do boi Garantido e Caprichoso são espaços que se redimensionam em função da festa. Assim como, foi identificada a centralidade exercida pela Avenida Amazonas que perpassa várias etapas e se consolida como a principal via da cidade. Por fim, a caracterização do centro de Parintins e seu perfil de expandir e ao mesmo tempo permanecer como a centralidade por concentrar as suas atividades, tais quais comércio e serviços, mas especialmente por ter o porto como intermédio entre a cidade e o mundo próximo e distante. A conclusão é que a cidade ribeirinha tem especificidades por sua ligação com o rio como meio de locomoção, com a cultura do lugar que não pode ser deixada de lado, contudo só isso não explica a centralidade que também tem dimensões mais gerais articuladas com a reprodução geral das relações de produção que atingem também as cidades da Amazônia. Desse modo, os resultados desse trabalho contribuem para o estudo da centralidade urbana a partir da vivência ribeirinha numa cidade que tem muito do lugar, mas também do mundo e do dinamismo do urbano.