Produção de colorantes e atividade biológica de esclerotiorina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Neves, Márcia Regina Pereira das
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6497258072036227
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5160
Resumo: Ultimamente tem havido um grande interesse por colorantes naturais devido a problemas de toxicidade e biodegradabilidade associados ao uso de colorantes sintéticos. Os colorantes provenientes de metabólitos fúngicos ainda são pouco explorados apesar de apresentarem um potencial biotecnológico muito atraente. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho foi investigar a produção de colorantes e atividade biológica de esclerotiorina. Em seguida, bioprocessos em meio submerso e sólido foram realizados com a finalidade de investigar a influência dos fatores de bioprocesso na produção dos colorantes. Os colorantes produzidos foram submetidos a metodologias de isolamento (cromatografia em coluna, cromatografia de camada delgada) e identificação da sua estrutura química (ressonância magnética nuclear). O colorante esclerotiorina foi adquirido comercialmente e avaliou-se a sua atividade citotóxica e antifúngica. Quanto aos bioprocessos, os fatores: sacarose, peptona, tempo de bioprocesso e agitação orbital tiveram influência nos bioprocessos submersos, enquanto que apenas o fator tempo demonstrou ter influência nos bioprocessos em meio sólido. Não foi possível isolar e nem identificar colorantes com a cepa P. sclerotiorum 2AV2, no entanto foi obtido o ácido oleico como componente majoritário em uma fração colorida (PS 4.2). Por fim, quando avaliada a esclerotiorina em bioensaios, essa demonstrou atividade antitumoral frente às linhagens SKMEL-19, SKMEL-28 e MESA-DX. Em acréscimo, pode-se demonstrar a atividade antifúngica da esclerotiorina frente ao fungo patogênico Cryptococcus neoformans. O potencial biotecnológico dos pigmentos produzidos por fungos é grande e motiva novas pesquisas que possam resultar em novos produtos biotecnológicos.