Área de preservação permanente em espaços urbanos: um diálogo possível entre os conhecimentos matemático e ambiental
Ano de defesa: | 2025 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Centro de Ciências do Ambiente Brasil UFAM Rede Nacional para o Ensino das Ciências Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10754 |
Resumo: | Este trabalho foi desenvolvido a partir da necessidade de ampliarmos o diálogo e a reflexão entre as áreas do conhecimento da matemática e das ciências ambientais, e escolhemos como temática geradora as Área de Preservação Permanente - APP em ambientes urbanos. A ideia foi criar um espaço de aprendizagem significativa para despertar nos educandos do ensino fundamental II o saber matemático presente no cotidiano, assim como a utilidade desse saber na compreensão da realidade em toda sua complexidade social, cultural, econômica e ambiental. Neste contexto, objetivamos desenvolver um produto educacional interdisciplinar a partir dos conhecimentos matemáticos que contribuíssem com o processo de discussão e reflexão crítica dos educandos do Ensino Fundamental II sobre o uso e ocupação das Áreas de Preservação Permanente no ambiente urbano do município de Itacoatiara. Para tanto, foi necessário identificar a percepção ambiental dos educandos sobre as APP no ambiente urbano; identificar e selecionar os conhecimentos matemáticos pertinentes à compreensão dos educandos com respeito às APP e, sistematizar as atividades interdisciplinares de integração dos conhecimentos matemáticos e ambientais em uma sequência didática. Como aporte teórico trabalhamos com os autores Edgar Morin, Paulo Freire, Enrique Leff, Ivani Fazenda, Ubiratan D’Ambrósio e Yi-Fu Tuan, entre outros. A metodologia proposta consistiu numa pesquisa qualitativa, tendo como procedimento a pesquisas bibliográfica, documental e a pesquisa-ação. Foram realizadas oficinas pedagógicas com um grupo de 12 educandos do 9º ano do ensino fundamental II da Escola Municipal Dom Paulo Mc Hugh, Itacoatiara, AM. As oficinas pedagógicas tiveram como um dos laboratórios de campo a APP localizada na Comunidade Boa Esperança, área próxima à escola. Para interpretação e análise dos dados utilizamos como procedimento a análise do discurso processual. O percurso investigativo nos forneceu elementos necessários para formularmos atividades educacionais interdisciplinares e contextualizadas como o cálculo da declividade do solo, construção de maquetes e jogos lúdicos, que contribuíram para discussões e reflexões sobre a complexidade ambiental das Área de Preservação Permanente - APP nas cidades. As dinâmicas empregadas nas oficinas pedagógicas foram avaliadas e posteriormente selecionadas para compor uma Sequência Didática que denominamos por Matemática e Ambiente: uma conexão necessária e reflexiva sobre Área de Preservação Permanente - APP. |