Benefícios da atividade do brincar durante procedimentos invasivos e dolorosos em crianças hospitalizadas

• Ano de defesa: 2015
• Autor(a) principal: Sabino, Aderlaine da Silva
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2222836084018082
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Faculdade de Enfermagem; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Enfermagem
• Palavras-chave em Português: Hospitalização; Procedimentos Invasivos; Procedimentos Dolorosos; CIÊNCIAS DA SAÚDE: ENFERMAGEM
• Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5328

As crianças aprendem com o brinquedo o que ninguém lhe pode ensinar, pois o ato de brincar prepara para a vida, compreendendo a cultura do meio em que vive, buscando sempre integrar-se às condições que o mundo lhe oferece. O brinquedo no ambiente hospitalar pediátrico é um instrumento mediador para minimizar os possíveis estresses decorrentes dos procedimentos invasivos e dolorosos. Constitui-se como objetivo: Investigar os benefícios da atividade do brincar para as crianças hospitalizadas submetidas aos procedimentos invasivos e dolorosos. Foi utilizado estudo de natureza qualitativa, descritivo-exploratório, baseado na análise categorial temática. A produção dos dados foi obtida por meio de observação não participante registrados no diário de campo em um Hospital de referência de Manaus-AM. Participaram 16 crianças, com idade entre 4 à 12 anos internadas na clínica cirúrgica submetidas a procedimentos dolorosos e invasivos. Da análise sobre a caracterização do perfil das crianças hospitalizadas houve prevalência da faixa etária entre 04 a 06 anos, sexo masculino; os brinquedos de maior preferência durante a atividade do brincar com as crianças hospitalizadas indicaram em ordem de menor para maior interesse: os materiais para pintar e desenhar, boneca, carrinho, pião luminoso, jogo da memória e balão, e, despertaram interesse imediato os jogos eletrônicos; As reações das crianças frente aos procedimentos invasivos e dolorosos em uso do brinquedo na idade pré-escolar foram: verbalizar recusando, choramingar, gritar, chamar pelos pais, empurrar, movimentar o corpo e aceitação quando compreendia o que iria ocorrer naquele momento e nas de idade escolar: protestar, choramingar e sinalizar dor através de expressão facial; Os benefícios do brincar diante dos procedimentos: promover as inter-relações entre as crianças, familiares e equipe de enfermagem, auxiliar as crianças no enfrentamento das experiências do processo de internação/cuidado, lidar com as perdas de sua realidade cotidiana, influenciar no comportamento das crianças no ambiente hospitalar, no sentido de informar e preparar a criança para os procedimentos necessários para seu tratamento, amparando-as nos conflitos decorrentes da doença e da hospitalização. As intervenções mediadas pelo brinquedo contribuem para mudanças capazes de despertar na criança o interesse e satisfação, mesmo quando submetida a intervenções com procedimentos dolorosos e invasivos, minimizando assim os efeitos estressores. Portanto, os objetivos da pesquisa foram alcançados quanto ao seu propósito identificados na temática, entretanto há necessidade de novas pesquisas utilizando outros métodos.