Políticas públicas de habitação antagônicos às moradias (im)próprias na cidade Manaus/AM
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9059 |
Resumo: | Esta pesquisa foi realizada na cidade de Manaus, capital do Estado do Amazonas, na zona Centro-Oeste, no bairro Nova Esperança, no Igarapé Nova Esperança, uma das áreas de risco com habitações inadequadas, construídas nas proximidades e no leito do igarapé. Trata-se de um estudo de caso, tendo em vista haver situações semelhantes em vários locais da cidade. Locais considerados pela Defesa Civil, áreas inadequadas para habitação. O objetivo é compreender as Políticas Públicas de Habitação em Manaus, com os seguintes objetivos específicos: Apontar as Políticas Públicas de Habitação na cidade de Manaus; Identificar os residentes nas proximidades do Igarapé Nova Esperança e se estão inseridas nos programas de habitação; Descrever a importância que as Políticas Públicas de Habitação representam para a sociedade. Manaus teve um crescimento acelerado e desordenado, devido à dois períodos de desenvolvimento econômico: o Ciclo da Borracha com a exportação do Látex, e posteriormente com a implantação das indústrias na Zona Franca de Manaus, ambos apresentaram grande desenvolvimento econômico, atraíram imigrantes de todos os locais do mundo. Porém a cidade não tinha estrutura para suportar um crescimento populacional inesperado. As consequências da má distribuição econômica e sociais afeta a população de baixa renda ou sem renda, que procura o modo informal para sustentar sua família e adquirir uma moradia. O governo não conseguiu desenvolver Políticas Públicas Sociais na mesma proporção do crescimento populacional, resultando no crescimento urbano desordenado. A metodologia da dissertação também abrangeu a pesquisa bibliográfica e documental, a partir da leitura de fontes primárias e pesquisas de mestrado e doutorados relacionados ao tema, pesquisa de campo com entrevista semiestruradas através de formulários com as famílias em situação de vulnerabilidade social e habitacional, residentes próximos ou no leito do igarapé e bairro Nova Esperança. Os dados documentais foram coletados na Superintendência Estadual de Habitação do Amazonas – SUHAB e Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus–PROSAMIM (órgãos Estaduais), Vice-Presidência de Habitação e Assuntos Fundiários - VPRESHAF e no Instituo Municipal de Planejamento Urbano – IMPLURB (órgãos municipais). Após a análise dos dados coletados na área do igarapé, através de entrevistas por meio de formulários, e discussões com diversos autores. O resultado apresentado foi que os moradores não possuem condições financeiras para comprar imóvel adequado em outro local, e que eles estão aguardando ações das Políticas Públicas Habitacionais através do Programa Social e Ambiental dos Igarapés de Manaus – PROSAMIM, para que seja feito atendimento dessa população com habitações adequadas. No entanto, segundo a Unidade Gestora de Projetos Especiais - UGPE, coordenadora das atividades do PROSAMIM, não há previsão de obras para o igarapé Nova Esperança. Semelhantes às informações nos órgãos SUHAB e VPRESHAF, não há inscrições para habitação. A relevância dessa pesquisa é chamar atenção do poder público quanto à dimensão do agravamento dos problemas habitacionais, com o intuito de que o Estado possa continuar a implantar novos projetos de habitações ao longo dos próximos anos. |