Manaus e seus Igarapés: A construção da cidade e suas representações (1880-1915)
Ano de defesa: | 2014 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4048 |
Resumo: | O presente trabalho procura contribuir para a história de Manaus, identificando a representação dos igarapés, durante o seu primeiro processo de urbanização, acontecido quando do favorecimento econômico da borracha, entre os anos de 1880 e 1915. Analisamos as ações voltadas para a construção da espacialidade da cidade, onde nossa proposição é que o discurso de modernidade e de progresso, presentes desde as primeiras transformações do povoamento, atuaram como elementos geradores de uma representação negativa dos igarapés e de sua natureza, contribuindo para a concretização da lógica da exclusão destes elementos da paisagem e do cotidiano da vida de sua população. Neste cenário, buscamos entender como as ações engendradas pelo Poder Público e pela elite do momento, em busca de aparelhar a cidade diante dos padrões de um Urbanismo Moderno e Saneador, produziram modificações na geografia dos igarapés e normatizaram os seus usos e apropriações. O estudo visa demonstrar a cidade desejada e construída pelo Poder Público e vivida pela elite e a cidade existente e resistida, vivida e sentida pelos trabalhadores urbanos, revelando como os igarapés foram pensados, praticados e velados, demonstrando a lógica capitalista de dominação do mundo. |