Uma poética amazônica: estudo do poema "A Uiara", de Octávio Sarmento
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6971 |
Resumo: | Esta dissertação apoia-se nos estudos sobre a literatura produzida no Amazonas elegendo a Metáfora na concepção de Lakoff e Johnson (2002) como método para análise do poema "A Uiara" de Octávio Sarmento. O escopo do trabalho é a leitura do processo metafórico ao longo do texto como estudo da jornada do personagem Militão, que se desloca do sertão nordestino para o Amazonas como uma tentativa de alcançar uma vida sem as mesmas dificuldades vivenciadas durante a seca. Um tecido narrativo de forte apelo ao imaginário amazônico que revela diversos traços da cultura, economia e do social da região no final do século XIX e início do XX. Diante disso surge a questão problemática em saber quais implicações da cultura amazônica presentes no texto mencionado para a construção do personagem Militão? Como a saga desse indivíduo revela o retrato do sonho e da frustração, do espírito aventureiro e da fuga de homens que ao chegar na Amazônia estariam integrados de vez a um sistema bárbaro em virtude da exploração de trabalho? Sendo assim, à luz da Teoria da Metáfora Conceptual visa compreender o percurso migratório desse personagem, como também as influências culturais que ele irá sofrer ao longo da realização da travessia entre as fronteiras cruzadas. Nesse sentido, interessou conhecer como as expressões metafóricas revelaram os estágios de mudança desse retirante da seca, acompanhado de um traço do lendário (a Uiara) como entendimento de uma tragédia, entre tantas outras observadas, em uma das fases peculiares do desenvolvimento econômico e social dessa parte do território brasileiro, no período da borracha. |