Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Capitanini, Haroldo Luiz Belloni [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/91564
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Resumo: |
Este trabalho procura examinar o problema do tempo na obra de Octavio Paz, questão chave nesse autor, uma vez que diversos aspectos deste tema — por ele exaustivamente examinado — estão presentes como reflexão, imagem ou valor nos alicerces de sua palavra, seja esta a do ensaísta, a do poeta, seja a palavra da resposta de um homem a seu tempo. Tempo que responde ao tempo: em resumo, sua vida e obra. Paz concebe o tempo complexamente, ou antes, elabora a consistência dessa complexidade ao discriminar naturezas distintas de tempo e as comportar em uma dinâmica de signos, em outras palavras, em uma concepção arquetípica do tempo. Esta concepção se encaminha para ser uma proposta de ato e de ação: este tempo está no cerne do ato solitário da criação; este tempo está no lastro da ação da participação no mundo. Figurado profusamente, em duas palavras é o agora, o instante pleno. Em um nome não indicado pelo Autor — Kairós — esta dissertação viu correspondências à concepção de Paz. Pode-se mesmo considerar que o tempo em Octavio Paz é um tempo-kairós, e que sua obra contribui com o alicerce na construção de um determinado conceito de tempo, um tempo que articula o ideal e o real, o instante da encarnação de Aion em Cronos. Tema amplo e obra vasta, aqui ficamos restritos principalmente, mas não exclusivamente, a alguns poemas reunidos em Libertad bajo palabra e aos ensaios de O arco e a lira. |