Influência da via das quinureninas na função vascular de camundongos prenhe e não prenhe em modelo de animais hiperglicêmicos
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8481 |
Resumo: | O Diabetes Mellitus (DM) está entre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) mais prevalentes no Brasil e no mundo, não somente por causa dos agravos a saúde da população, mas também devido a sua alta taxa de mortalidade. Quando acontece no estado gravídico, pode comprometer a vida da mãe e o desenvolvimento fetal, bem como predispor a mãe ao desenvolvimento do DM2. Alterações macro e microvasculares presentes nessa patologia, além de ativação de vias inflamatórias que culminam no quadro de disfunção vascular, vêm sendo relacionadas a níveis alterados de metabólitos oriundos da via da quinureninas. Esta via, resulta do metabolismo do triptofano por enzimas como a indoleamina 2,3-dioxigenase (IDO), cuja expressão encontra-se aumentada em condições inflamatórias. Nesse sentido, o presente estudo teve como finalidade investigar a relação da via das quinureninas com as adaptações vasculares associadas à gravidez e sua relação com os distúrbios vasculares induzidos pela hiperglicemia em artérias de camundongos prenhe e não prenhe. Para a realização dos protocolos experimentais, foram utilizados camundongos fêmeas para compor quatro grupos experimentais: normoglicêmicas, hiperglicêmicas, prenhe normoglicêmicas e prenhe hiperglicêmicas (n=10/grupo). Os animais do grupo hiperglicêmico foram submetidos a uma dieta hipercalórica durante 3 meses. Nesse período receberam duas doses de estreptozotocina (100mg/kg) com intervalo de uma semana entre as aplicações. Os animais do grupo prenhe hiperglicêmico foram submetidos a uma dieta hipercalórica durante o mês que antecedeu o acasalamento e durante os 21 dias da prenhez. A hiperglicemia foi confirmada com as dosagens glicêmicas de animais em jejum de 6h. Em todos os grupos foi realizado os ensaios de reatividade vascular, no qual foram avaliadas a resposta vasoconstritora induzida por fenilefrina e vasodilatadora induzida por acetilcolina em anéis de aorta de camundongos previamente incubadas com inibidores da indoleamina2,3-dioxigenase (IDO) e quinurenina mono-oxigenase (KMO) ou com metabólitos oriundos da via: L-quinurenina (KYN), ácido quinurênico (Ac. KYN) e 3-hidroxiquinurenina (3HKYN). Nossos resultados evidenciaram que a via das quinureninas desempenham importante ação na regulação do tônus vascular dos quatro grupos experimentais. Essa regulação foi direcionada a uma diminuição da resposta vascular ao vasoconstritor fenilefrina. Além disso, evidenciamos também que perfil de ativação da via difere nos grupos avaliados. A ação do ácido quinurênico foi mais expressiva na prenhez e a quinurenina na prenhez hiperglicêmica. Enquanto que na condição não prenhe, sugerimos que outros metabólitos, não avaliado neste estudo, podem desencadear essa ação reguladora da vasculatura, uma vez que a incubação com os inibidores promoveu alterações vasculares, e o mesmo não foi visto com os metabólitos analisados. |