A visitação do Santo Ofício da Inquisição ao estado do Grão-Pará (1763 – 1769): uma análise sob o prisma do processo civilizador

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Xavier, Ianeis de Jesus da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9352256305421115, https://orcid.org/0000-0002-6351-7694
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9768
Resumo: Esta Visitação tardia da Inquisição ao Pará contemplava um plano de gestão estabelecido por Pombal. O Marquês, primeiro-Ministro de Dom José, rei de Portugal, usa o poder coercitivo de dominação externa do Estado a partir de uma instituição poderosa, o Santo Ofício da Inquisição, cujo imaginário de terror, tortura e dor, leva o medo às populações amazônicas pelos seus séculos de existência. A Inquisição é assunto de suma importância para pesquisa em qualquer lugar onde ocorreu, na Amazônia é otimizada pelo seu caráter tardio, pelos seus 200 anos no anonimato e desconhecida por historiadores e intelectuais de pesquisa. Por vários fatores, latentes conflitos na historicidade amazônica, o projeto de domínio pombalino, que destruiu as duas maiores forças da Igreja na Amazônia, o poder dos jesuítas e o Santo Ofício da Inquisição, e promoveu desde o Diretório dos Índios em 1757, um projeto de destruição dos costumes, destruição das sociedades autóctones do norte da colônia. Interessa, para isso, apropriar-se das “Teorias do Processo Civilizador de Norbert Elias”, partindo de uma análise do Livro da Visitação ao Grão-Pará (1763-69) para se compreender nas entrelinhas do “processo civilizatório ocidental”, acontecimentos deflagrados com o surgimento do europeu no continente, e continuado, a partir da Visitação da Inquisição ao Grão-Pará (1763-1769) e os latentes conflitos na Amazônia da Era Pombalina.