Equipes multiprofissionais em unidades hospitalares: religiosidade, qualidade de vida e estratégias frente à morte e ao morrer de pacientes
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | , |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8008 |
Resumo: | O presente estudo teve por objetivo investigar se os profissionais de equipes de saúde hospitalares utilizam a sua religiosidade para melhor lidar com a morte e o morrer de pacientes. A pesquisa contou com a participação de 57 profissionais de dois hospitais distintos. Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: questionário sociodemográfico, entrevista estruturada, Escala de Religiosidade Duke (DUREL), Inventário de Religiosidade Intrínseca (IRI), WHOQOL-SRPB, Escala de Coping Frente à Morte e Escala de Medo da Morte de Collett-Lester (EMMCL). A amostra se constituiu por 83,9% de participantes do gênero feminino, com idade média de 37,31 anos (DP = 9,72). O índice de religiosidade intrínseca encontrado foi alto (M = 46,61; DP = 5,96), e ter ou não religião não teve efeito sobre a religiosidade intrínseca. Em relação ao WHOQOL-SRPB, a média encontrada foi 16,52 pontos (DP = 2,04) e não houve diferença média entre pessoas com e sem religião. Os profissionais das equipes hospitalares apresentaram medo moderado da morte de outros (M = 3,26; DP = 1,16) e neutra capacidade de enfrentamento da morte (M = 93,36; DP = 24,55). Análises qualitativas demonstraram dualidade de sentimentos em relação à morte de pacientes e a influência do pensamento religioso sobre as concepções de morte. Concluiu-se que a religiosidade constitui um fator importante para a qualidade de vida dos profissionais pesquisados e confere sentido e conforto frente à morte dos pacientes, porém isoladamente não é capaz de minimizar o medo da morte. |