O protagonismo indígena entre os Sateré-Mawé: lutas e resistências
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6987 |
Resumo: | Este estudo assume o propósito de verificar o protagonismo indígena entre os Sateré-Mawé, suas lutas e resistências da aldeia à cidade, no fortalecimento da autonomia e da autodeterminação. O estudo atende a uma perspectiva metodológica e teórica que será desenvolvida baseada na cartografia simbólica proposta por Boaventura Santos, que considera como uns dos principais destaques para a investigação qualitativa, tendo a simbolização como uma representação da realidade a ser pesquisada. O locus da pesquisa foi o distrito de Ponta Alegre Sateré-Mawé, localizada à margem direita do Rio Andirá, a 60 km do município de Barreirinha e 100 km do município de Parintins. Buscamos saber se há realmente uma evidência do protagonismo das lideranças indígenas, principalmente as do Sateré-Mawé, o qual se revela ao longo do seu processo histórico de lutas e resistências, no construto da aldeia a cidade. Os principais resultados revelaram que o papel político e cultural protagonizado pelas lideranças tradicionais e pelas lideranças indígenas políticas tem um papel representativo e significativo dentro das aldeias, mesmo com as relações conflituosas pela busca do poder num construto social que transitam da aldeia à cidade. Deve-se concluir que o posicionamento de ações político e cultural das lideranças indígenas, em articulação com a sociedade civil, caracteriza-se no reconhecimento do outro e defende o convívio com as diferenças, a autonomia e a valorização da tradição cultural permeada por um diálogo intercultural entre o local e o global. |