O protagonismo indígena entre os Sateré-Mawé: lutas e resistências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Paiva, Ignês Tereza Peixoto de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5082131459505712
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6987
Resumo: Este estudo assume o propósito de verificar o protagonismo indígena entre os Sateré-Mawé, suas lutas e resistências da aldeia à cidade, no fortalecimento da autonomia e da autodeterminação. O estudo atende a uma perspectiva metodológica e teórica que será desenvolvida baseada na cartografia simbólica proposta por Boaventura Santos, que considera como uns dos principais destaques para a investigação qualitativa, tendo a simbolização como uma representação da realidade a ser pesquisada. O locus da pesquisa foi o distrito de Ponta Alegre Sateré-Mawé, localizada à margem direita do Rio Andirá, a 60 km do município de Barreirinha e 100 km do município de Parintins. Buscamos saber se há realmente uma evidência do protagonismo das lideranças indígenas, principalmente as do Sateré-Mawé, o qual se revela ao longo do seu processo histórico de lutas e resistências, no construto da aldeia a cidade. Os principais resultados revelaram que o papel político e cultural protagonizado pelas lideranças tradicionais e pelas lideranças indígenas políticas tem um papel representativo e significativo dentro das aldeias, mesmo com as relações conflituosas pela busca do poder num construto social que transitam da aldeia à cidade. Deve-se concluir que o posicionamento de ações político e cultural das lideranças indígenas, em articulação com a sociedade civil, caracteriza-se no reconhecimento do outro e defende o convívio com as diferenças, a autonomia e a valorização da tradição cultural permeada por um diálogo intercultural entre o local e o global.