Conexões ecossistêmicas-amazônicas: as tecnologias da comunicação na vida dos indígenas do Alto Rio Negro, AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Zanatto, Keila
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5695124857614269
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Informação e Comunicação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências da Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8198
Resumo: O avanço das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) a partir da década de 1960 tem transformado a sociedade e a maneira como ela se organiza. A chegada dos computadores em rede e da internet revolucionou a maneira como nos comunicamos e pensamos. Assistimos e vivemos uma nova era da comunicação e informação. Os serviços foram automatizados, as conversas e as relações humanas migraram para o online e são cada vez mais mediadas por máquinas, as redes sociais passaram a ditar ações do mundo real, principalmente na política. Ao longo das últimas décadas, esse fenômeno tem se tornado cada vez mais comum e acessível, como na Amazônia de água e floresta e povos indígenas. Com base neste cenário, esta pesquisa apresenta as relações entre as TICs e os indígenas do Alto Rio Negro, região do município de São Gabriel da Cachoeira, noroeste do Amazonas. Como se dá o acesso à internet, os usos da rede pelos indígenas; o uso da língua indígena na comunicação por meio das tecnologias, a opinião deles sobre as tecnologias no cotidiano de seu povo são alguns questionamentos que esta pesquisa buscou investigar. Para responder às questões foram entrevistados 20 indígenas de idade entre 18 e 42 anos que moram em comunidades do Alto Rio Negro. Além disso, essa pesquisa tem como base a perspectiva ecossistêmica ou ainda, aqui definida como Ecossistemas Comunicacionais – visão proposta no Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação (PPGCCOM) que busca olhar o homem amazônico como parte do ambiente em que vive, sem separá-lo da natureza e dos elementos que a envolvem, e que vê a comunicação, nesse espaço, como um processo complexo devido às trocas que ocorrem no ambiente com incontáveis elementos que interferem no processo comunicacional.