A adesão ao tratamento, reações adversas e polimorfismos genéticos de G6PD em pacientes com hanseníase atendidos em uma unidade de referência de Manaus
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8949 |
Resumo: | A hanseníase é uma doença infecciosa crônica ocasionada pelo agente Mycobacterium leprae, manifestada principalmente através de sinais e sintomas dermatoneurológicos. A afecção é prevalente no Brasil e constitui um sério problema de saúde pública em várias partes do mundo. O tratamento da doença é realizado por intermédio da poliquimioterapia (PQT), uma combinação entre dapsona, rifampicina e clofazimina. Mesmo sendo considerado eficaz, este tratamento pode resultar em diversas reações adversas atribuídas aos medicamentos da PQT, os quais podem ser mais severos em pacientes que possuem deficiência de G6PD. No estado do Amazonas, a hanseníase apresenta índices significativos de prevalência e, por esta razão, o seguinte estudo propôs estudar a relação entre a adesão ao tratamento, as reações adversas e o polimorfismo genético de G6PD. A abordagem dos pacientes e a coleta de dados e das amostras de sangue foram realizadas no Ambulatório de Dermatologia Tropical da Fundação de Dermatologia Tropical e Venereologia “Alfredo da Matta” (FUAM). No presente estudo, foram avaliados 50 pacientes portadores de hanseníase tratados com a PQT. De acordo com os resultados, a maioria dos pacientes foi do sexo masculino (58%) e a faixa etária mais afetada foi a economicamente ativa. O intervalo de uso de PQT mais utilizado foi de 12 meses e 80% dos casos era da forma clínica multibacilar. A anemia foi detectada em 42,22% dos pacientes e aproximadamente metade dos pacientes teve queixas durante o tratamento, principalmente dores articulares, cefaleia e fraqueza. A adesão terapêutica foi verificada em 44% dos pacientes e 71,4% destes possuíram mais RAMs. A variante A- (A202G) foi a mais frequente, sendo observada em 19,2% dos casos. Já a variante A (A376G) foi verificada em 14,3% da população estudada. Desta forma, intervenções que possam melhorar a adesão terapêutica e a diminuir as queixas dos pacientes quanto ao tratamento devem ser realizadas. |