Fontes e doses de fósforo no cultivo de milho em condições de terra firme em Manaus-AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Diógenes, Haroldo Cunha
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7739565728121016
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4678
Resumo: O trabalho objetivou definir a melhor fonte e dose de fósforo (P) para o milho cultivado em terra firme em Manaus - Amazonas em Latossolo Amarelo Distrófico. Os experimentos foram realizados no Campo Experimental do km 29 da Embrapa Amazônia Ocidental em Manaus, nos anos de 2012/2013 e 2013/2014, sob o delineamento de blocos casualizados em esquema fatorial com 10 tratamentos (5 x 2) e quatro repetições, sendo composto por duas fontes de P (superfosfato triplo - SFT e fosfato natural de Arad - FNA) e cinco doses de P2O5 (0, 40, 80, 120 e 160 kg ha-1 de P2O5). O genótipo de milho utilizado nos experimentos foi o híbrido duplo AG 1051. Nos dois anos de cultivo foram avaliados o teor de P no solo no período que antecedeu a semeadura, teor de P no solo no período de florescimento e período de após colheita, teor de P no tecido foliar no período de florescimento, conteúdo de P na parte aérea, conteúdo de P nos grãos, matéria seca da parte área, comprimento da espiga, diâmetro da espiga, peso da espiga, produtividade de grãos e número de espigas de milho verde além da eficiência de absorção do nutriente pela planta, fração do total do nutriente na planta que é translocado para os grãos, produção de grãos por unidade do nutriente nos grãos, eficiência de utilização do nutriente para a produção de grãos e a produção de grãos sobre a quantidade de P suprido a partir do fertilizante fosfatado aplicado. Os dados foram submetidos a análise de variância pelo teste F e foi realizada a análise de regressão dos dados quantitativos ao nível de P. A partir da detecção de diferenças significativas entre tratamentos e suas interações, realizaram-se os desdobramentos e as médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e foi estimada a dose de máxima eficiência por meio de derivação da equação de regressão. A partir dos resultados obtidos concluiu-se que o uso da adubação fosfatada, independente da fonte utilizada, foi eficiente em todas as variáveis avaliadas. Nos dois anos de cultivo e nas duas fontes de P avaliadas a produtividade de grãos apresentou comportamento linear. A fonte superfosfato triplo proporcionou maior produtividade de grãos no primeiro ano de cultivo, enquanto que no segundo ano o fosfato natural de Arad apresentou produtividade equivalente ao superfosfato triplo. A melhor dose de P2O5 para a produção de espigas de milho verde sem palha com vista à comercialização no primeiro ano de cultivo foi de 120 kg ha-1 de P2O5 com as fontes superfosfato triplo e fosfato natural de Arad, enquanto que no segundo ano de cultivo a melhor dose foi de 80 kg ha-1 de P2O5 para a fonte superfosfato triplo e 160 kg ha-1 P2O5 para o fosfato natural de Arad. Quanto a eficiência de absorção do P pelo milho nas condições de terra firme os resultados demonstram que até 80 kg ha-1 P2O5 disponibilizado no solo tendo o SFT e FNA como fonte, maior será a eficiência de absorção pelo milho no 1º e 2º anos de cultivo.