Frutos não convencionais amazônicos: descrição química e propriedades antioxidantes e antiglicantes
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7712 |
Resumo: | Os frutos pertencentes às espécies dos gêneros Psidium, Eugenia e Myrcia destacam-se por sua importância econômica regional (amazônica) e nacional. Nesse trabalho, o estudo químico dos frutos amazônicos não convencionais de 3 Psidium spp., 5 Myrcia spp. e da Eugenia punicifolia foi realizado empregando uma abordagem metodológica pouco invasiva, centrada em métodos cromatográficos e espectrométricos (RMN, DI-ESI-IT-MS/MS e HPLC-DAD-MS) assistidos por ferramentas quimiométricas. Além da descrição química desses frutos, suas propriedades antioxidantes e antiglicantes foram determinadas. Esse estudo levou à identificação de flavonoides glicosilados (quercitrina, miricitrina e astilbina), triterpenos (ácido 2α-hidroxiursólico, guavenoico, guajavanoico e madecássico), ácidos fenólicos (derivados de ácidos gálico, elágico e cinâmico), elagitaninos (pedunculagina) e outros ácidos orgânicos (cítrico, málico, chiquímico e quínico), além de ácidos graxos (linoleico, linolênico e palmítico). O teor do ácido L-(+)-ascórbico foi quantificado por HPLC-DAD nesses frutos in natura, bem como os teores de quercitrina, ácido elágico e gálico por RMN (ERETIC2). Os extratos metanólicos das polpas de E. punicifolia, das sementes de M. bracteata, dos frutos inteiros verdes de M. minutiflora e das polpas e sementes verdes de M. fenestrata apresentaram melhores respostas antiglicantes e antioxidantes. As análises quimiométricas (PCA e HCA) mostraram que a composição química variou qualitativamente e quantitativamente nos diferentes estágios fenológicos desses frutos. A análise por PLS demonstrou que os elagitaninos e os flavonoides glicosilados presentes nesses frutos estão correlacionados com as respostas antiglicantes, assim como os derivados do ácido cinâmico estão fortemente associados às respostas antioxidantes. Assim, o estudo quimiométrico permitiu associar as respostas dos potenciais antioxidantes e antiglicantes aos constituintes químicos presentes nessas matrizes. Dessa forma, os resultados desse estudo químico demonstram a importância nutricional desses frutos amazônicos devido à presença de substâncias bioativas que podem agir como antioxidantes naturais e servir para prevenção de certas doenças relacionadas aos processos oxidativos, como tipos de câncer e diabetes. Esses resultados motivaram o encapsulamento do suco do fruto de E. punicifolia, cujas eficiências de encapsulação e retenção são promissoras para um bioproduto amazônico. |