Emulsão de Copaifera Multijuga Hayne para limpeza de preparo Cavitário: controle de qualidade físico-químico e avaliação da atividade antibacteriana
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Odontologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5724 |
Resumo: | Este estudo analisou a estabilidade e atividade antibacteriana de uma emulsão à base de óleo de copaíba (Copaifera multijuga Hayne) a 10% para limpeza de cavidade, segundo as propriedades físico-químicas de controle de qualidade e atividade antibacteriana, obedecendo às orientações de padronização e normas das boas práticas de fabricação da Farmacopeia Brasileira e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Para o controle de qualidade, a emulsão-teste foi armazenada em diferentes ambientes (estufa, temperatura ambiente, temperatura ambiente ao abrigo da luz, local com ar condicionado, geladeira e freezer) e avaliada em diferentes períodos experimentais (0,3 e 6 meses). Realizaram-se, com essa emulsão, testes de centrifugação, determinação de pH, densidade, avaliação microbiológica e organoléptica. A atividade antibacteriana das formulações sobre os microrganismos Streptococcus mutans (ATCC25175), Streptococcus oralis (ATCC10557), Streptococcus salivarius (ATCC7073) e Lactobacillus paracasei (ATCC335) foi analisada através dos testes de concentração inibitória mínima e bactericida mínima. Os resultados do teste de pH e determinação da densidade foram analisados pelo teste ANOVA e teste de Bonferroni (p < 0,05). Os demais testes receberam análise descritiva. Na centrifugação, não foi observado separação de fases no tempo 0, no tempo de 3 meses, armazenados em freezer, geladeira e ar-condicionado e no tempo de 6 meses, armazenados em freezer, geladeira, enquanto que nos outros ambientes nos diferentes tempos houve separação de fases; no teste de pH, o ambiente de armazenamento estufa, temperatura ambiente ao abrigo da luz, temperatura ambiente e ar-condicionado apresentaram diferença estatisticamente significativa em relação ao grupo controle (tempo 0), geladeira e freezer nos períodos experimentais; na densidade, o ambiente de armazenamento estufa apresentou os menores valores de densidade e mostrou diferença estatisticamente significante em relação ao: grupo controle (tempo zero), tempo 3 meses (geladeira, freezer e ar-condicionado) e tempo 6 meses (geladeira e freezer); na avaliação microbiológica não houve crescimento bacteriano; na avaliação organoléptica, no tempo 0 não houve qualquer alteração, no tempo de 3 meses, houve apenas alteração da coloração da emulsão armazenada em estufa e no tempo de 6 meses, houve alteração da coloração da emulsão armazenada em estufa, temperatura ambiente e ao abrigo da luz. A emulsão-teste apresentou atividade bacteriostática e bactericida, respectivamente, nas concentrações de 13,33μL/mL e 15 μL/mL para o S. mutans; 20 μL/mL e 23,33 μL/mL para S. salivarius e 13,33 μL/mL e 15 μL/mL para o L. paracasei. A menor concentração da emulsão-teste (8,33μL/mL) demonstrou atividade bactericida contra S. oralis. Conclui-se que, a emulsão-teste demonstrou atividade antibacteriana frente a todos os microrganismos ensaiados; apresentou condições de estabilidade e qualidade, sem contaminantes, nos ambientes de armazenamento freezer e geladeira. Considerando a clínica diária o melhor ambiente de armazenamento é a geladeira. |