Varadouro - um jornal das selvas: um estudo sobre a vida no alternativo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Portela, Michelle da Costa
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5502596476947072
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2258
Resumo: A discussão sobre as experiências em comunicação na Amazônia é escassa, quando não restrita a frases ou parágrafos, além de etnologia, historiografia e iconografia, mais ainda, iniciativas no campo da imprensa alternativa, que visaram combater a ditadura e dar voz aos povos tradicionais da região no processo de redemocratização da região. O trabalho pretende contribuir à pesquisa científica sobre jornalismo alternativo na Amazônia analisando as relações sociais construídas entre os membros fundadores do Varadouro um jornal das selvas, ligado ao movimento social acreano, publicado no Acre entre maio de 1977 e dezembro de 1981. Ora aproximados ideologicamente e pelo desejo de protagonizar suas críticas ao regime vigente, essa geração pós-64 tinha passagens pelo movimento estudantil, revolucionário e acadêmico. A caminhada fez deles companheiros de jornada. No jornal, denunciaram os crimes cometidos no campo e o uso do aparelho governamental para favorecer as elites locais, interessadas na expansão agropecuária. Em suma, combatiam o discurso triunfalista para a região construindo representações do que acreditavam atender às reivindicações dos chamados povos do Acre seringueiros, índios, posseiros e colonos. Varadouro nos traz evidências do papel de jornalistas e intelectuais que, desempenhando várias funções na escala de produção, participaram da organização do movimento liderado pelos índios e seringueiros no Acre, envolvendo trabalhadores rurais extrativistas, em defesa da vida frente à expansão agropecuária, no movimento reconhecido como resistência .