Jornalismo alternativo contemporâneo no Portal Sátira e Jornal Dois

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Rebêlo, Kethleen Guerreiro
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
• Palavras-chave em Português: Jornalismo alternativo contemporâneo; Epistemologias do Sul; Portal Sátira; Jornal Dois; Journalism alternative contemporary; Epistemologies from the South
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/216645

A referida dissertação de mestrado apresenta discussões acerca do jornalismo alternativo como possibilidade teórica para realização de análise crítica de unidades de informações e processos de produção desta dinâmica comunicacional. Embora seja uma perspectiva que emerge há quase meio século, o estudo que aqui se segue busca investigar como a imprensa alternativa vem sendo desenvolvida na atualidade. Na tentativa de enriquecer o referencial teórico, fizemos articulações com as Epistemologias do Sul (SANTOS, 2010), Estudos Culturais e com os estudos das Mediações (MARTÍN-BARBERO, 1997), por estarem inseridas no ramo da sociologia cultural, que preocupam-se com os processos sociais de toda a produção cultural e está presente, inclusive, nas formas de produção que podem ser designadas como ideologias, a qual compreende-se também que as concepções de mundo não são individuais, e sim coletivas. Com base nas principais características do jornalismo alternativo, apontadas por estudiosos referenciados no trabalho, este estudo exploratório propõe análise de coberturas e de conteúdos jornalísticos veiculados em dois meios de comunicação, o Portal Sátira, da cidade de Parintins, no Amazonas, e o Jornal Dois, de Bauru/SP, a fim de compreender como a presente dinâmica comunicacional vem sendo desenvolvida nos dias atuais. A metodologia utilizada se inspirou na Análise do Conteúdo (AC), proposta por Laurence Bardin (2009), articulada com a Entrevista, utilizada aqui como um procedimento técnico de coleta de dados. Os resultados obtidos apontam que o jornalismo alternativo pode ser articulado no sentido de contribuir para a desconstrução de desigualdade, silenciamento e exclusão de saberes, por meio de coberturas equilibradas, críticas e que privilegiem a pluralidade de vozes.