Estilos parentais e configurações familiares na constituição dos esquemas mentais
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Psicologia Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7746 |
Resumo: | Este estudo visa refletir sobre as configurações familiares na contemporaneidade, compreendendo a influência destas no desenvolvimento dos membros da família, utilizando-se dos pressupostos da Terapia do Esquema (TE), que descrevem a importante contribuição dos papeis parentais na formação de Esquemas Iniciais Desadaptativos (EIDs). Trata-se de metodologia quantitativo-descritiva, exploratória, transversal, caracterizada por um estudo clínico, com objetivo de compreender as configurações familiares e estilos parentais na influência do desenvolvimento de EIDs. A amostra foi composta por 129 pessoas (n=129), entre 18 e 34 anos, sendo utilizados o Questionário sócio demográfico, Questionário de esquemas e Inventário de estilos parentais. No que se refere a configuração familiar, observou-se do tipo Nuclear 53,5% (n=69), Monoparental e Ampliada foi de 18,6% (n=24) para cada uma e a Recasada, foi de 9,3% (n=12). Quanto a classificação dos esquemas comparada a configuração familiar, não houve associações estatisticamente significativas. Enquanto que, referente aos Estilos parentais, observou-se que estes influenciam na formação de EIDs. Observou-se que o EIDs mais ativado foi Fracasso, que contribui para as relações parentais na manutenção deste esquema, o que expresa a influência dos estilos parentais no processo de autonomia e desempenho acadêmico dos filhos.Concluiu-se que há maior significância dos Estilos parentais do que das Configurações familiares na constituição de EIDs e, por fim, destacamos que a família está em transformação constante e não constitui potencial de adoencimento, desde que haja comunicação e interções saudáveis entre seus membros. Espera-se que os elementos encontrados neste estudo auxiliem outras pesquisas na área, a fim de aprofundar conhecimentos para promover saúde e melhores estratégias de prevenção em crianças e jovens. |