Imprensa e poder: A propaganda varguista na imprensa amazonense (1937-1945)
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3737 |
Resumo: | No dia 10 de novembro de 1937, após um golpe de Estado, foi instalado no Brasil o Estado Novo; um governo autoritário de cunho elitista, que procurou dotar o Estado de uma identidade superior, identificada com a própria Nação e, ainda, procurou se apresentar junto com o seu presidente, Getúlio Vargas, como os únicos sujeitos históricos capazes de resolverem os problemas do Brasil daquele período. Para ajudar na viabilização de seus objetivos, que também tangenciavam à sua legitimidade, além é claro de perseguir discursos divergentes, o novo regime desenvolveu uma forte estratégia de propaganda política, que era, em boa medida, veiculada pelos mais variados meios de comunicação, como a imprensa. Fruto dessa ação a Imprensa sofre incursões e restrições diversas à sua liberdade, o que também atingia os mais variados estratos da sociedade brasileira. No eixo centro-sul, estudos acerca da atuação da propaganda estadonovista, que ajudou na criação de um imaginário social favorável a Vargas e ao Estado Novo, vêm se avolumando. Contudo, quando se volta o olhar para estudos sobre essa temática no Amazonas, percebe-se uma lacuna na historiografia. Há mesmo, com a exceção de pouquíssimos trabalhos, carência de estudos históricos sobre o Amazonas no período compreendido entre o fim do ciclo da borracha e a emergência da Zona Franca. Caminhado na intencionalidade de contribuir com e para a renovação da historiografia regional e ajudar a atenuar, mesmo que minimamente estas lacunas, é que a presente Dissertação vem à tona. Para tanto se utilizou como principais fontes, os mais importantes periódicos amazonenses que circularam nesse período e que foram utilizados, pelo regime, enquanto veículos da propaganda estadonovista. Nessa perspectiva se procurou analisar as formas pelas quais o Estado Novo e Vargas se apresentaram para os amazonenses e representaram a sociedade e o Estado como o intuito de convencer a sociedade local à assimilar o projeto estadonovista. Buscou-se também visualizar a imprensa enquanto objeto de estudo, o que nos permitiu é claro, perceber atuações favoráveis e, por vezes, também contrárias ao regime. |