Fatores associados à malária em populações indígenas, Amazonas (2007 A 2016)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Enfermagem Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Enfermagem |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7555 |
Resumo: | Objetivo: Identificar os fatores associados à malária em população indígena. Métodos: Os dados foram obtidos do Sistema de Informação para a Vigilância Epidemiológica de Malária e do Sistema de Informações sobre Mortalidade, referente aos casos do estado do Amazonas, Brasil. Na análise foram considerados os anos de notificação formando uma série do período de 2007 a 2016. Os casos foram estratificados conforme o local provável de infecção. Para as variáveis ordinais realizou-se o teste qui-quadrado de tendência. Para análise multivariada foi utilizado a regressão logística em stepwise. Resultados: foram notificados 1.055.852 casos de malária no Amazonas, de 2007 a 2016. Esse é o estado com maior proporção de indígenas e de malária no Brasil. Dentre os fatores associados à malária em indígenas, foram significativos: sexo masculino, idade menor que 40 anos, altas parasitemias e resultado de exame com P. vivax, infecção mista, P. malariae e P. ovale. No que se refere a mortalidade por malária foram notificados 109 óbitos. Conclusões: A malária em indígenas difere dos não indígenas devido ao comportamento e estilo de vida, afetando a faixa etária mais jovem. Os indígenas ocupam lugares de difícil acesso e com poucos recursos de saúde. Os municípios de fronteira e com mais população indígena apresentaram maiores percentuais dos casos de malária. |