Toxicidade de extratos de timbós (Derris spp.) sobre Tetranychus desertorum (Acari: Tetranychidae) em folhas de pimentão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Corrêa, Raquel da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6945300676079413
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
BR
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3135
Resumo: O pimentão é uma hortaliça de grande importância socioeconômica no Brasil. Está entre as dez hortaliças mais cultivadas no país. Assim como a maioria das plantas cultivadas, muitos artrópodes pragas estão associados a essa cultura, entre eles algumas espécies de ácaros, como Tetranychus desertorum, relatado infestando plantios no município de Manaus. Na maioria das vezes os ácaros são controlados por produtos químicos, que apesar de eficientes podem acarretar problemas tanto a saúde humana quanto ao meio ambiente. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo estudar a toxicidade dos extratos de Derris rariflora Benth. e Derris floribunda Benth. sobre T. desertorum em folha de pimentão, visando à oferta de produtos mais seguros, menos onerosos e de menor impacto ambiental. As plantas foram coletadas em áreas naturais, lavadas, desidratadas e moídas. Em seguida, foram diluídas em água destilada, álcool etílico e acetona, nas concentrações de 0,5, 1, 10, 20 e 30%, resultando no extrato aquoso, etanólico e acetônico, esses extratos foram analisados por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência. Para os bioensaios, discos de folhas de pimentão foram tratados com os extratos por meio de imersão e em seguida cada disco recebeu 8 ácaros fêmeas. A rotenona comercial (98%) também foi testadas sobre os ácaros, nas concentrações de 0,1, 0,5 e 1%. Foi verificado que a rotenona não está presente nos extratos aquosos das espécies estudadas. Nos extratos acetônico e etanólico foi verificado um teor de rotenona de 4,5 e 4% para D. floribunda e 4,3 e 5% para D. rariflora, não diferindo entre si. A espécie D. rariflora foi mais tóxica para o ácaro quando comparada a D. floribunda. Entre os extratos, o etanólico foi o mais tóxico seguido do aquoso e acetônico. As concentrações de 20 e 30% causaram maior percentual de mortalidade. A menor CL50 foi observada para o extrato etanólico de D. rariflora. A rotenona comercial não foi tóxica para T. desertorum. Contudo, com exceção ao extrato aquoso e acetônico de D. floribunda, que não atingiram 50% de mortalidade, os demais foram promissores para o controle de T. desertorum em folhas de pimentão