Manaus, a metrópole sobre as águas: os igarapés e cacimbas como elementos identitários
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8577 |
Resumo: | A Geografia direciona com seus conceitos as análises do pesquisador para que tenha capacidade de interpretação dos fatos e realidades à luz da ciência. Nesse sentido, os estudos desenvolvidos nesta pesquisa nos remetem aos reflexos dos acontecimentos pretéritos na cidade de Manaus, que descaracterizaram o Igarapé de Manaus, em sua forma e função. Esta pesquisa é a continuidade da desenvolvida entre 2011 - 2013 por ocasião da graduação em bacharel turismo pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA, sob o título: A Cidade e o Turismo: O Igarapé de Manaus como Elemento da Identidade Manauara. Esta investigação teve como problemática: quais projetos de intervenção habitacional e urbanísticos subtraíram da paisagem os igarapés urbanos e qual a influência desta ação na identidade dos moradores dessas áreas? Tendo como objetivos: analisar as resistências residuais em área da nascente do igarapé de Manaus ocorridos nos projetos de intervenções habitacionais e urbanísticos. Investigar nos projetos urbanísticos e habitacionais, a responsabilidade dos agentes Municipais, Estaduais e Federais pelos aterros e canalização dos igarapés urbanos; comparar a malha hídrica urbana, para a série histórica da década de 1960 aos diais atuais; examinar a influência destes projetos na identidade das lavadeiras como resistência residual no espaço urbano. Dessa forma, a discussão foi sobre a segregação urbana, os recursos hídricos e ambientais dos igarapés e cacimbas, as formas de habitação implantadas pela pasceria PROSAMIM/BID, aterro e canalização dos igarapés. Tendo como pano de fundo as lavadeiras empurradas a partir dos códigos de posturas para a montante do igarapé Manaus, onde se estabeleceram e permanecem com suas práticas nas cacimbas em sua segunda geração. Nessa relação social identitária, estão juntamente com os moradores do local, atingidos pela demarcação de desapropriação do espaço para a construção de um parque “Museus das Águas” que culmina com o aterro e canalização do igarapé Manaus em toda sua extensão para construção do Parque Residencial Manaus e os parques Des. Paulo Jacob, Bittencourt e Sen. Jefferson Péres. Portanto, as entrevistas com moradores, técnicos, engenheiros, registros fotográficos e pesquisa de gabinete e campo, foram fundamentais para compreensão das relações sociais estabelecidas no espaço e no tempo que interferiram na paisagem urbana na cidade que virou metrópole. |