Identificação de Flavivirus em aves silvestres da Amazônia Central

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lopes, Samuel Franco
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/2888157052251417
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Diversidade Biológica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/4594
Resumo: A Amazônia apresenta os maiores índices de biodiversidade do planeta, assim como o maior número de arbovírus isolados, principalmente em função da grande diversidade de espécies de artrópodes hematófagos e vertebrados silvestres. Entre os arbovírus, destacam-se os Flavivírus tanto por produzirem o maior número de infecções e doenças humanas, como pela gravidade destas doenças. Além disso, sabe-se que as aves atuam como reservatório de alguns Flavivirus pouco estudados como: Ilhéus, Saint Louis, Rocio, Cacipacoré e Bussuquara. Apesar de estudos intensivos realizados na Amazônia brasileira, sobretudo em certas áreas do Estado do Pará, poucas informações epidemiológicas a respeito da maioria desses vírus foram obtidas. Nesse estudo, foi identificada uma espécie de Flavivirus em amostras de sangue total de aves silvestres, capturadas in-situ (Alter do chão/PA) e ex-situ (Manaus/AM) através da reação em cadeia de polimerase conjugada a transcrição reversa (RT-PCR) seguida por multiplex nested-PCR (MN-PCR) para testes de identificação espécie-específicos. Entre as 189 amostras analisadas, foram encontrados 7 (4,23%) amplicons sugestivos do vírus Ilhéus entre as amostras positivas. A técnica de diagnóstico utilizada mostrou-se eficaz para a identificação do gênero Flavivírus em amostras de aves silvestres apresentando-se como uma alternativa prática, rápida e segura para a identificação de arboviroses brasileiras. A circulação enzoótica dos vírus tanto em aves de cativeiro como de vida livre reforçam o papel das aves como hospedeiro nos ciclos de transmissão destas zoonoses.