Desenvolvimento de imunossensor eletroquímico para detecção de sars-cov-2
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8812 |
Resumo: | O SARS-CoV-2 pertencente à família dos coronavírus, consiste em um vírus de RNA de segmento positivo, vírus estes que apresentam em sua estrutura espículas que lhes renderam o nome “corona”. O SARS-CoV-2 é a terceira espécie dos betacoronavírus a ocasionar surtos nas últimas décadas, e o primeiro destes a provocar um alto número de infectados e óbitos decorrentes aos efeitos da doença ao redor do mundo, recebendo status de pandemia. O coronavírus apresenta um alto grau de transmissibilidade, sendo necessárias medidas que sejam capazes de frear a propagação. Os testes atuais para COVID-19 consistem em testes moleculares e testes sorológicos, os quais apresentam desvantagens pelo alto custo e demora. Neste trabalho é proposto a fabricação de um imunossensor eletroquímico para detecção de anticorpos de SARS-CoV-2. A imobilização do antígeno (proteína-N) foi realizada em substrato de carbono modificado com grafeno carboxilado (GC). As etapas de construção foram caracterizadas por meio de técnicas eletroquímicas (voltametria cíclica (VC) e espectroscopia de impedância eletroquímica (EIE)), análise termogravimétrico (TGA), ATR-FTIR e DRX. A detecção analítica foi executada por meio indireto através da técnica de cronoamperometria, com o uso de anticorpo marcado com a enzima HRP (IgG-HRP), e TMB na presença de peroxido de hidrogênio (H2O2) como substrato eletroquímico. Empregou-se amostras de soro humano para os respectivos ensaios. Para o substrato de carbono, três camadas de GC mostrou-se suficiente para a otimização dos parâmetros eletroquímicos e posterior imobilização do antígeno, a etapa de imobilização da proteína N foi confirmada por meio de mudanças na resposta eletroquímica do imunossensor, foi constatado o melhor tempo para sua imobilização como sendo o tempo de 30 minutos. Na resposta cronoamperométrica foi registrada uma variação nos valores de corrente catódica para amostras com diagnósticos de IgG-positivos quando comparados às amostras de negativas, corroborando com os resultados disponibilizados por meio da técnica de ELISA. |