Estudo da serapilheira, biomassa radicular e variáveis do solo: uma abordagem socioambiental na Amazônia
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Educação, Agricultura e Ambiente - Humaitá Brasil UFAM Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7419 |
Resumo: | A produção de serapilheira é essencial para a permanência e continuidade das florestas. O presente estudo buscou quantificar a produção de serapilheira, a taxa de decomposição, a biomassa radicular e variáveis do solo em ambientes de floresta nativa e reflorestamento na mesorregião Sul Amazonense. Para a avaliação da produção de serapilheira, foram instalados de modo aleatório dez coletores cônicos em cada área de estudo. As coletas foram realizadas mensalmente no período de abril de 2018 a março de 2019. Após cada coleta foi realizado a triagem das frações folhas, ramos, material reprodutivo (flores, sementes e frutos) e miscelânea (restante do material), foram colocadas em estufa de circulação de ar forçada a 65 °C, por 48 horas, posteriormente pesado em balança de precisão para a avaliação da contribuição de cada fração. A estimativa da taxa de decomposição da serapilheira foi feita pela análise de perda de massa utilizando-se litter bags, sendo distribuídos aleatoriamente 64 litter bags com10 gramas de material foliar que predominou na composição da serapilheira em cada área de estudo. Para avaliação da biomassa de raízes (≤ 2 mm), procedeu-se à abertura das trincheiras, na qual adotou-se um distanciamento da base da planta de 0,80 m aproximadamente, coletando amostras com auxílio de um cilindro de aço de 10 cm de altura e 7 cm de diâmetro, nas profundidades de 0,00-0,05, 0,05-0,15 e 0,15-0,30 cm, constituindo assim três repetições por profundidade por área. As amostras foram submetidas a uma lavagem manual em água corrente até remoção total do solo, utilizado um conjunto de peneiras sobrepostas com malhas de 2mm, 1mm e 500 micrômetros respectivamente, após a lavagem das raízes efetivas (≤ 2 mm), as mesmas foram levadas para estufa de circulação por 72 horas. Para análise de solo foram coletadas amostras deformadas e indeformadas de solo em três profundidades diferentes, 0,00-0,05 cm; 0,05-0,15 cm e 0,15-0,30 cm, as análises realizadas foram pH e carbono orgânico. A produção de serapilheira não houve diferença significância significativa entre as áreas de estudo. Entre as frações da serapilheira a que mais contribuiu foi a fração foliar, atingindo maior percentual no ano de 72,1% para o ambiente de reflorestamento com teca (Tectona grandis) RET. A decomposição da serapilheira ocorreu de forma mais acelerada (0,0025 g g-1dia) para o ambiente de reflorestamento com jenipapo (Genipa americana L.) REJ, sendo necessários 277,26 dias para que fosse decomposta metade do material foliar. A maior quantidade de biomassa de raízes finas, somando-se as três profundidades do solo foi encontrada nos ambientes de floresta nativa (FN), com 8191,50 kg ha-1, correspondente ao período chuvoso, decrescendo conforme aumenta a profundidade, com maior valor encontrado de densidade de raízes de 8,1997 g-dm-3, na camada de 0-5 cm, para (FN), correspondente ao período chuvoso. O carbono orgânico do solo (COS) variou de 19,47 g kg-1 (FN) a 14,62 g kg-1 (RET), para coleta em janeiro. |