Acordo setorial de embalagens e a internalização dos custos da logística reversa em Manaus, AM
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5576 |
Resumo: | Neste estudo avaliou-se o Acordo Setorial para a Implantação da Logística Reversa de Embalagens em Geral, assinado em 25 de novembro de 2015, como possível mecanismo de internalização dos custos sociais e ambientais das transações de consumo de produtos embalados e cujas embalagens sejam descartadas na cidade de Manaus, AM. O foco principal do trabalho foi a busca por soluções de mercado para a correta destinação dos resíduos originados nas transações realizadas pelos consumidores em seus atos de compra de produtos embalados e pelos recicladores quando da aquisição das embalagens triadas. Atualmente, existe uma forte tendência pela busca de soluções fiscais e tributárias, ou seja, transferindo parte dos custos das soluções para os contribuintes. Como procedimento metodológico, abordaram-se a compatibilidade do sistema existente com o marco legal vigente, a sua estrutura operacional, os seus custos diretos e indiretos, o ponto de equilíbrio econômico, as fontes de custeio e o grau de eficiência econômica da operação. Foi utilizado o método estatístico não paramétrico para definição da Fronteira de Eficiência a ser atingida pelas operações na sua configuração atual, ou seja, sem extrapolar os limites físicos de produtividade dos recursos atualmente alocados. A Fronteira de Eficiência foi utilizada como valor a ser internalizado para garantir o completo custeio da atividade. Os resultados encontrados demonstram que não está havendo uma internalização plena dos custos de logística reversa das embalagens nas transações de compra e venda dos recicláveis e dos produtos embalados e que boa parte dos custos estão sendo distribuídos entre diversos outros segmentos da economia que não os consumidores ou simplesmente sendo acumulados na forma de novos passivos sociais e ambientais. |