A beleza que vela o feminino.
Ano de defesa: | 2016 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicanálise |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14663 |
Resumo: | Freud, referindo-se à mulher como continente negro , se interroga: O que quer uma mulher? Lacan responde: A mulher não existe , o que ele expressa no matema: S(Ⱥ). J.-A. Miller, ao comentar essa afirmação de Lacan, indica que ela é a amiga do real . Essa pesquisa sobre A beleza que vela o feminino , fundamentada na obra de Freud, no ensino de Lacan, de J.-A. Miller e em alguns textos de seus comentadores, redundou na proposta de que há uma afinidade entre Ⱥ mulher e o atributo da beleza, ou seja, a beleza como um recurso para ser identificada ao falo, na tentativa de escamotear sua castração. Verificamos também que a beleza como ornamento, arma e cobertura, oculta o insuportável, barrando o acesso a um horror fundamental, cerne da angústia de ser um corpo desvelado como um pedaço de carne, já que um sujeito só ganha um corpo a partir do significante que vem do Outro. Ao longo desse trabalho, investigamos estas questões: a beleza como um recurso para abolir e/ou velar o lugar do feminino, assim como a beleza, diante do trauma estrutural constitutivo do sujeito, pode ser considerada como um tratamento que permite inventar formas de ex-sistir sempre singulares |