Relações causais entre o mercado financeiro e o ciclo de negócios no Brasil
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Ciências Econômicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Econômicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20688 |
Resumo: | O estudo das relações causais entre o mercado financeiro e o ciclo de negócios é fundamental para entender como variáveis financeiras afetam a economia real. A compreensão dessa interação pode fornecer uma base adequada para que o formulador de política econômica tome decisões. Se variáveis como taxas de juros, câmbio, inflação e crédito podem influenciar o PIB, a compreensão desta dinâmica ajudaria, em tese, a prever tendências econômicas, identificar riscos, oportunidades, e orientar políticas para promover o crescimento estável. Esta dissertação busca captar as principais relações causais entre o mercado financeiro e o ciclo de negócios no Brasil, focando nos feedbacks entre variáveis financeiras e variáveis macroeconômicas. O artigo inova em relação à literatura brasileira ao introduzir spreads de juros em um VAR bayesiano identificado por heterocedasticidade. Segundo Brunnermeier, Palia, Sastry, e Sims (2020), a introdução destes spreads permite uma melhor identificação das perturbações financeiras e da política monetária. Os principais resultados encontrados foram: um maior efeito de choques exógenos no crédito às empresas sobre o PIB do que os do crédito às famílias, como em Da Silva e Zilberman (2017); os choques exógenos de aumento da incerteza financeira (spread entre a taxa Selic e a taxa preferencial cobrada dos grandes clientes dos bancos) afetam o produto no curto prazo; tanto os spreads quanto variáveis de crédito possuem baixa capacidade preditiva para as flutuações econômicas. |