A influência da guarda de animais de estimação sobre estudantes do Ensino Médio

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Borges, Luciano dos Santos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Ambiente e Sociedade
• Palavras-chave em Português: Domestication; Education; Pets; Science teaching; Animais de estimação; Domesticação; Educação; Ensino de Ciências; CIENCIAS BIOLOGICAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22878

Esta pesquisa teve por objetivo investigar se a guarda de animais de estimação influenciam na busca por conhecimentos acerca da biologia dos animais tutoreados, além de analisar a fonte e o tipo de conhecimento adquirido pelos respondentes. A pesquisa foi realizada por analise de respostas de formulário remoto, enviado por mídias sociais por link específico. A metodologia foi dividida em duas etapas, na primeira os dados coletados nos formulários foram quantificados, descritos e agrupados por perguntas, na segunda etapa foi utilizada a análise de conteúdo para contextualizar as unidades de registro. Desta forma, foram elaboradas 3 categorias de análise, Conhecimentos adquiridos pelos respondentes motivados pela guarda de um animal de estimação, Vínculos com os animais e Influência na pratica dos respondentes. Os resultados apontaram que a guarda de um animal domesticado influencia diretamente na busca por conhecimentos acerca da biologia deste animal, tais conhecimentos estão atrelados ao vínculo dos tutores junto a seus animais, sobretudo o vínculo afetivo. O conhecimento legal que envolve a tutoria de um animal de estimação não é dominado pelos tutores, incluindo as responsabilidades da posse. As escolas apresentam papel importante na transmissão deste conhecimento, dividindo as atenções com as fontes informais, redes sociais, websites, programas de vacinação, clínicas veterinárias, etc. Em razão dos dados analisados, é possível perceber que os animais de estimação influenciam diretamente sobre a motivação pela busca de saberes científicos em jovens do ensino médio, contudo, a falta de direcionamento e a falta de conhecimento do amparo legal torna a busca por informações vaga e com pouca efetividade nas práticas ambientais. As escolas podem contribuir de maneira mais expressiva para esta reflexão, com ajustes em conteúdo ou até mesmo inclusão de novos assuntos no currículo escolar abordando a temática em sala de aula já na educação básica. A utilização da vivência com um animal de estimação com o direcionamento formal eleva o potencial para a formação de um cidadão crítico reflexivo sobre as questões científicas e ambientais.