O projeto inacabado da teoria crítica: a teoria social de Max Horkheimer
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18062 |
Resumo: | O objetivo desta tese é compreender as relações e limites entre epistemologia, normatividade e crítica, tendo como seu objeto a teoria crítica de Max Horkheimer. Nessa medida, é primeiramente estabelecida uma conexão teórica que perpassa por Hegel a Marx de modo a trazer à luz a base epistemológica herdada pela teoria crítica de Max Horkheimer. Em segundo lugar, é demonstrado como a fundamentação epistemológica da teoria afeta o diagnóstico social do mundo, assim como a relação entre filosofia e sociologia. Em terceiro lugar, é estabelecida uma concepção ampla da normatividade, deduzindo seus principais elementos da teoria crítica de Max Horkheimer. A concepção da normatividade que procuro expor nesta tese tem seu locus na intersecção entre filosofia do conhecimento, filosofia moral e ciências sociais. Como argumento, há uma preeminência na teoria crítica de Max Horkheimer das pressuposições teóricas sobre a pesquisa sociológica, o que gera contradições internas que são refletidas na concepção tanto do que “é” quanto do “dever-ser”. Essas contradições também deslocam o papel da sociologia e suas potenciais contribuições para a compreensão e concepção da normatividade. Além disso, postulo que a fonte da normatividade, seus princípios subjacentes e elementos constitutivos, são idênticos às fontes da crítica na teoria crítica, isto é, elas compartilham a mesma constituição ou percurso que deveria ser tomado de modo a satisfazer ambas as justificações teórica e empírica de sua formulação. |