Entre trânsitos e cárceres: os processos de (des)fazer a fronteira hispano-marroquina numa experiência prisional no Centro Penitenciário feminino de Tetuão.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Prada, Montserrat Valle
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4414
Resumo: Enquanto uma das portas da Europa, a posição confinante das águas do mar Mediterrâneo torna a fronteira entre Espanha e Marrocos não apenas uma localização geopolítica, senão um território onde se produzem, no seu cotidiano, relações, demarcações, fraturas e porosidades entre espaços, sujeitos e modos de vida. As operações de gestão fronteiriça constituem uma engrenagem de instâncias de governo destinadas à manutenção das diferenças e regulamentação dos corpos a partir de diversos exercícios de poder. Propõe-se contemplar os processos de fazer e desfazer a fronteira hispano-marroquina a partir da trajetória de Rita - principal interlocutora -, uma mulher espanhola acusada de tráfico transnacional de drogas e encarcerada no Centro Penitenciário feminino de Tetuão, Marrocos, província adjacente à cidade de Ceuta, Espanha. Ao considerar tal prisão como uma passagem da fronteira hispano-marroquina em si mesma, vou tecendo um diagrama de circulações, agências e cruzamentos entre métodos punitivos e eixos de diferenciação que compõem e alteram constantemente o seu espectro.