O Conselho Indigenista Missionário na trajetória dos Movimentos Indígenas no Brasil (1972-1988)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21698 |
Resumo: | A presente pesquisa aborda a relação do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), (instituição missionária pertencente à Igreja Católica) com os povos indígenas. Inserindo-se na linha de pesquisa Política e Cultura, procura-se discutir os conceitos como democracia, cidadania e movimentos sociais. Esta tese possui como objetivos principais desenvolver um debate sobre a rede de relações tecidas pela sociedade civil com os povos indígenas através das missões católicas e elucidar como dialogam com o Estado brasileiro. Essas alianças reforçaram as articulações políticas desses povos, dando visibilidade às suas reivindicações (principalmente na região amazônica) e formando uma nova configuração política, a partir da década de 1970, que ocasionou o desenvolvimento de um protagonismo indígena que culminou numa importante participação na formulação da Carta Constitucional de 1988. Nessa relação repleta de nuances, observamos que as alianças foram importantes para o fortalecimento da luta por direitos e da reelaboração de suas culturas em busca da inserção sociopolítica no Estado brasileiro, um caminho árduo e repleto de paradoxos. |