Infâncias que (se) falam: memórias de infâncias de moradores do Morro do Alemão e a luta pelo direito à educação
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9895 |
Resumo: | A presente pesquisa buscou problematizar a importância das experiências e lembranças de infâncias de antigos moradores da favela do Morro do Alemão Rio de Janeiro, uma área que sofre com a violência num cenário que se repete há décadas, sem os devidos investimentos do poder público. Passado mais de um século desde o surgimento da primeira favela na cidade do Rio de Janeiro percebe-se ainda o resquício da invisibilidade que a tem ferido profundamente, deixando marcas por esse abandono em seus moradores. Parece-me que ainda não há um reconhecimento socioespacial da favela no cenário político e urbanístico da cidade do Rio de Janeiro. As memórias de infância(s), histórias de outro espaço-tempo podem fornecer instrumentos que levem as crianças dessa favela a imaginarem o passado e colorirem o presente e o futuro em suas experiências. A memória é um elemento constituinte da identidade pessoal e coletiva. Neste sentido, a presente investigação teve como foco, a história oral de alguns moradores que viveram suas infâncias no Morro do Alemão, a educação popular, os processos formativos a partir dessas narrativas e as relações intergeracionais envolvidas nesse processo. Assim, por meio de uma pesquisa de campo fundamentada em entrevistas orais, procurei conhecer pistas e possibilidades epistemológicas para pensar a infância, a educação infantil e o direito à educação nesta favela. Busquei referencial teórico, sobretudo em Conceição Evaristo, Ecléa Bosi, José de Souza Martins, Maria Tereza Goudard Tavares, Michael Pollak, Paulo de Salles Oliveira, Paulo Freire, Pierre Nora e Victor Valla que apontaram caminhos para a pesquisa prosseguir e ser desenhada, sendo esses os passos para tratar das memórias de infância(s) do Morro do Alemão. |