Comparação da evolução geológica entre as rochas metassedimentares dos grupos Vazante e Canastra no entorno à Vazante, MG: litoestratigrafia, estrutura e isótopos de samário-neodímio(Sm-Nd) e estrôncio (Sr)
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7149 |
Resumo: | No contexto da Faixa Brasília Meridional ocorrem, na região de Vazante (NW de Minas Gerais), duas escamas de cavalgamento, constituídas por rochas metassedimentares pertencentes aos grupos Canastra e Vazante, mapeadas em uma área de aproximadamente 400km2 no entorno ao maior depósito de zinco silicatado do mundo. A escama de cavalgamento inferior é constituída, da base para o topo, pelas formações Serra do Garrote (mata-ardósias e filitos carbonosos), Serra do Poço Verde (ardósias, metamargas e metadolomitos), Morro do Calcário (metadolomitos estromatolíticos) e Serra da Lapa (ardósias com metadolomitos subordinados), pertencentes ao Grupo Vazante. A escama de cavalgamento superior é representada pelas ardósias e filitos carbonosos com intercalações de quartzitos da Formação Paracatu do Grupo Canastra. As condições de metamorfismo que afetaram as unidades atingiram a fácies xisto verde inferior (pré-zona da biotita). A deformação brasiliana resultou em estruturas complexas polideformacionais com pelo menos quatro fases de deformação compressivas superpostas. As duas primeiras (D1, D2) de caráter dúctil em tectônica de cavalgamentos e "nappes", enquanto que a terceira e quarta fases (D3 e D4) de caráter rúptil- dúctil. A fase D1 foi responsável por uma clivagem ardosiana S1 subparalela ao acamamento sedimentar (So), com "strike" NE-SW e mergulhos baixos a altos para NW e subordinadamente para SE. A fase D2 gerou dobras apertadas a isoclinais com uma clivagem S2, que pode ou não estar paralela ao acamamento sedimentar (So//S1//S2 ou So//S1 oblíqua a S2), com "strike" NE-SW e mergulhos moderados a altos predominantemente para NW. As fases D3 e D4 geraram dobras abertas angulares e "Kinks" com clivagens de crenulação espaçada S3 e S4 de orientação NE-SW com mergulhos moderados a altos e eixo predominante para NW e orientação NW-SE com mergulhos moderados a altos e eixo para NE e para SW, respectivamente. Idades modelo Sm-Nd mostram distribuições de TDM entre 1.47 Ga e 2.34 Ga para as rochas do Grupo Vazante, com idades mais novas pertencentes à Formação Serra da Lapa e mais antigas à Formação Serra do Garrote e entre 1.47 Ga a 2.47 Ga para o Grupo Canastra. Esses valores de Idades Modelo (TDM) indicam que a maior parte das fontes sedimentares são paleoproterozóicas, provavelmente oriundos do embasamento do Cráton do São Francisco, com uma pequena participação de fontes mais juvenis meso-neoproterozóicas. |