O Globo e as cotas raciais: debates e narrativas
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13046 |
Resumo: | A presente dissertação consiste em um estudo sobre a produção do jornal O Globo acerca das políticas de ação afirmativa nas universidades públicas brasileiras. O período de análise do material do veículo tem como ponto de partida o ano de 2003 quando há a entrada dos primeiros estudantes pelo sistema de cotas da UERJ e como ponto de chegada o ano de 2012 quando a então presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei de Cotas para as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). A partir das análises de editoriais, reportagens informativas e textos de opinião, a pesquisa discute o posicionamento oficial do veículo da família Marinho, o debate entre os principais articulistas do jornal e a construção das imagens da realidade coletiva acerca deste tema. Assim, foi possível perceber como o veículo contribuiu para a formação de um certo consenso acerca desta proposta de política pública. Além disso, a análise dos artigos de opinião permitiu uma análise sobre como a História foi mobilizada nos argumentos favoráveis e contrários às cotas. Entende-se aqui que a política de cotas raciais nas universidades suscitou um debate sobre diversos aspectos da realidade social brasileira, em especial no que diz respeito às relações raciais e à desigualdade social. Utiliza-se aqui um referencial teórico diverso, com destaque para a contribuição do filósofo italiano Antonio Gramsci e suas teorias acerca da hegemonia e formação do consenso. |