Cinema, geografia e currículo: sentidos possíveis em torno dos filmes La noire de... e Que horas ela volta? e a tessitura de conhecimentossignificações

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Machado, Marcelo Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10025
Resumo: Desenvolvemos uma pesquisa que traz conversas entre o cinema e a geografia, no campo da educação e dos processos formativos de praticantespensantes no ensino médio brasileiro. O trabalho consiste numa interface entre esses três campos Educação, Geografia e Cinema - e nas contribuições em que o pensar e o ativar processos curriculares proporcionam conversas entre professor e estudantes em uma escola da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro em relação ao trabalho feminino em espaçostempos diferenciados. Buscou-se pensar e analisar dois filmes pré-selecionados: ´La Noire de...´ (Ousmane Sembene, Senegal, 1966) e ´Que horas ela volta?´ (Anna Muylart, Brasil, 2015). Através da seleção de momentos marcantes das obras que foram mostrados e acerca do qual conversamos, buscando tecer conhecimentossignificações acerca de aproximações e distanciamentos possíveis entre o trabalho feminino nos dois filmes. Usamos rodas de conversas como lócus de acumulação do material de pesquisa, acreditando que os longa-metragem fomentam a discussão dos temas abordados, trazem memórias de experiências vividas ou conhecidas à tona e aguçam o senso crítico dos estudantes envolvidos. Apoiamo-nos em pensamento de Deleuze de que o cinema é uma potência do real e, portanto, contribui para refletirmos os aspectos da sociedade em que vivemos. Com apoio, também, em pesquisas de Certeau, entendemos que este trabalho está inserido no campo das pesquisas com os cotidianos. Pedimos, também, ajuda ao conceito de paisagem na geografia para trabalharmos com a importância de imagens nos espaçostempos escolares e a força que possuem na tessitura das redes educativas que se estabelecem e se entrelaçam nos tantos dentrofora dos cotidianos escolares.