"Aqui a gente é tratada como pessoa, no hospital é como corpo": motivações e trajetórias de gestantes em uma Casa de Parto pública no Rio de Janeiro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Amaral, Camila Manni Dias do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16532
Resumo: A presente investigação trata do tema do "parto natural" e do "parto humanizado", e tem como sujeitos de pesquisa mulheres de camadas populares da cidade do Rio de Janeiro que fizeram pré natal na Casa de Parto David Capistrano Filho. O "natural", abordado pela primeira vez pelo médico obstetra Dick¬Read, é aquele em que há a busca de minimizar as intervenções, apontadas como algo que gera complicações durante o parto. O "humanizado" pode se referir ao parto em que se respeitam os direitos humanos, sexuais e reprodutivos das mulheres ou a uma série de práticas e valores que se colocam como constitutivos de um "parto humanizado" (TOURNQUIST, 2003). Esse trabalho versa sobre os discursos elaborados pelas mulheres sobre corpo, gestação e parto e sobre como elas estruturam suas escolhas e suas narrativas para alcançar o que querem. Outro ponto que, apesar de não ser central, merece atenção, é a resistência que essas mulheres fazem a algumas propostas da Casa de Parto e como se desenrola a relação entre elas e a equipe de saúde.