Efeitos do treinamento pliométrico e de força sobre a impulsão vertical, percepção subjetiva de esforço, dor muscular de início tardio e potência muscular em jovens jogadores de futebol de campo
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Educação Física e Desporto Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/16886 |
Resumo: | O treinamento pliométrico (TP) e de força muscular (TF), são aplicados em jovens jogadores de futebol e geralmente possuem alta intensidade. Ambos produzem aumentos sobre a impulsão vertical (IV), mas também podem gerar danos musculares, quando executados por atletas mais jovens e desabituados a estes tipos de treinamento. Foram desenvolvidos nesta tese, 3 estudos: o estudo 1 é uma revisão sistemática, publicada no periódico RETOS que selecionou 10 artigos, onde três destes, realizaram intervenções mistas, ou seja, o TP associado a outros métodos, incluindo o TF, sobre a IV e outras variáveis. Os outros sete artigos utilizaram o TP, como intervenção isolada, sem estar associada a nenhum outro tipo de treinamento. Em dois artigos, ocorreram efeitos (p<0,05) sobre a IV bilateral e unilateral, assim como sobre outras variáveis. Em um dos artigos, somente houve aumento (p<0,05) sobre a IV, quando o TP esteve associado ao TF. Nos outros sete artigos que utilizaram o TP isoladamente, quatro deles produziram efeitos (p<0,05) sobre a IV, outros três encontraram efeitos (p<0,05) sobre o SH (bipodal e unipodal), assim como sobre outras valências físicas. No estudo 2, publicado no periódico Human Movement foram utilizados dois métodos de TP, sobre dois diferentes grupos, um que realizou o treinamento diretamente sobre o solo (TPS) e o outro no ambiente aquático (TPA). As sessões de treinos utilizaram o salto em profundidade (SP), ambos com o mesmo volume, sobre as respostas de IV e dor muscular de início tardio (DMIT). Os resultados demonstraram que tanto o TPS, quanto o TPA, produziram resultados (p<0,05) sobre a IV, entretanto com redução (p<0,05) sobre a DMIT, observado somente no TPA. O estudo 3, submetido ao periódico Biology of Sports foram utilizados 2 grupos experimentais, que participaram de intervenções diferentes, sendo um que realizou o TF, denominado (GTF) e o outro o treinamento pliométrico (GPT), além de um grupo controle (GC). O objetivo do estudo foi verificar os efeitos do TP e do TF sobre a IV, o tempo de elevação (TE), a percepção subjetiva de esforço (PSE), a DMIT, além do pico de potência muscular absoluta (PPA) e relativa (PPR) em jovens jogadores de futebol. Neste estudo 3, somente no GTF, foram observadas diferenças (p<0,05) sobre a IV, através do salto com contramovimento (SCM) e do salto sem contramovimento (SSC), assim como sobre o PPA e o PPR. O GTP produziu aumento (p<0,05) sobre a IV, somente através do SSC, mas com resultados (p>0,05) sobre o PPA e o PPR. Nas comparações intragrupos sobre a PSE e a DMIT, ocorreram aumentos (p<0,05) sobre os 3 grupos, mas na análise intergrupos, somente os voluntários do PTG apresentaram um aumento (p<0,05) comparado ao STG e ao GC, com valores mais elevados de PSE e DMIT. Estes aumentos sobre o PSE e a DMIT podem ter influenciado os resultados (p>0,05) sobre o GTP na avaliação da IV, através do SCM. Ocorreram correlações (p<0,05) no SCM e no SSM, envolvendo o PPA e o PPR com a IV e entre o PPA e o PPR |