Arcabouço sismoestratigráfico para a Megasequência Drifte no Cretáceo Superior em águas profundas da Sub-bacia de Mundaú, Bacia do Ceará
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7142 |
Resumo: | A recente descoberta sub-comercial (poço 1-CES-158) de petróleo em águas profundas na Megasequência Transicional da Sub-bacia de Mundaú, Bacia do Ceará, indicou a presença de um sistema petrolífero nesta porção da bacia. Por outro lado, como mostrado em quatro poços (1-CES-112, 1-CES-159, 1-CES-158 e 1-CES-160) já perfurados em variadas posições na região de águas profundas, os arenitos da Megasequência Transicional não são bons reservatórios, pois em todos os casos mostraram-se delgados e intensamente intercalados por folhelhos. Possíveis reservatórios da Megasequência Rifte da bacia são de alto risco em água profundas por três motivos: (1) a sísmica existente não mostra claramente se há riftes nesta posição, dificultando o reconhecimento da megasequência; (2) os possíveis reservatórios areníticos da Megasequência Rifte estariam sob grande soterramento, comprometendo sua porosidade e permeabilidade; (3) essa mesma condição de soterramento teria atingido também a possível rocha geradora, posicionando-a na janela de geração de gás, o que implicaria em que o fluido das possíveis rochas reservatório seria gás, e não óleo, devido ao processo de gas flush. Assim, as expectativas exploratórias voltam-se para a Megasequência Drifte em águas profundas da Sub-bacia de Mundaú, em busca de turbiditos depositados na bacia profunda ou mesmo no talude, os quais poderiam confirmar-se como bons reservatórios. Esta nova fronteira, apesar do interesse econômico para a indústria petrolífera, coloca a necessidade de um conhecimento técnico-científico sobre a evolução tectono-sedimentar do intervalo Cretáceo Superior Paleógeno da Megasequência Drifte. Este trabalho propõe-se a suprir esta lacuna, tendo como objetivo primeiro o estabelecimento do arcabouço sismoestratigráfico da seção sedimentar analisada, utilizando-se do conhecimento científico da Sismoestratigrafia e da Estratigrafia de Sequências e o conhecimento tecnológico dos softwares disponíveis para, a partir de dados de sísmica e poços identificar, em águas profundas, os principais limites de sequências marcados na carta estratigráfica da bacia a qual foi construída, principalmente, sobre dados das porções de águas rasas da mesma. Além das discordâncias que marcam esses limites, foi reconhecida mais uma discordância, de idade intrapaleoceno, não identificada na carta estratigráfica da bacia, mas, presente em outras bacias da Margem Equatorial Brasileira. Secundariamente, após o mapeamento das discordâncias individualizadas, este trabalho buscou identificar as possíveis rotas para fluxos turbidíticos e seus settings deposicionais. Apesar da limitação condicionada pela esparsa malha de linhas sísmicas 2D, buscou-se a identificação de sismofácies que pudessem caracterizar possíveis depósitos turbidíticos. Neste contexto, sugere-se que algumas sismofácies poderiam representar depósitos de lobos turbidíticos no talude |